A China pediu nesta quinta-feira que a comunidade internacional mantenha a "calma" e que "contenha" suas ações diante de uma possível intervenção militar na Síria impulsionada pelos Estados Unidos, depois que o governo de Barack Obama recebeu o primeiro sinal verde para uma ação no país árabe do Congresso americano.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, voltou a manifestar a oposição de Pequim a uma ação militar na Síria, o que segundo ele contradiz a "lei internacional e as normas básicas das relações internacionais". "Uma ação militar unilateral poderia complicar mais a situação assim como a instabilidade da região", advertiu.
Os EUA querem intervir militarmente na Síria. Você sabe quem apoia o presidente Obama? E quem está do lado do regime sírio de Bashar al-Assad? Clique no mapa e confira quem é quem neste embate diplomático.
Perguntado sobre o cenário no qual a China "aprovaria" uma intervenção, Hong se limitou a reiterar que "é preciso esperar os resultados da investigação independente, profissional e imparcial da ONU" sobre as denúncias de uso de armas químicas na Síria.
Na opinião da China, uma operação na Síria deve ter o aval da ONU e não de apenas um único país, neste caso os Estados Unidos, que acusam o regime de Bashar al-Assad de ter empregado armas químicas.
No entanto, ao mesmo tempo em a China descarta uma intervenção na Síria, também se opõe ao uso das armas químicas "por parte de qualquer lado". "Caso se confirme, aqueles que usaram armas químicas devem ser responsabilizados", disse o porta-voz.
O Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA aprovou ontem uma resolução que autoriza um ataque militar na Síria, enquanto o presidente Barack Obama procura apoio internacional para punir o regime pelo suposto uso de armas químicas, o que tentará fazer durante a cúpula do G20, que começa hoje em São Petersburgo, na Rússia.
O governante americano deverá se encontrar durante a cúpula com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping.
Refugiados sírios passam pela fronteira e entram em território turco para fugir da guerra
Foto: AP
Refugiados sírios chegam a posto de controle fronteiriço de Cilvegozu, na Turquia, fugindo da guerra civil do país. Autoridade da ONU diz que sete milhões de pessoas deixaram suas casas desde o início do conflito em março de 2011, incluindo dois milhões que saíram do país
Foto: AP
Refugiada síria de etnia curda dá banho em filho em campo de refugiados da Acnur em Quru Gusik, no norte do Iraque, 27 de agosto
Foto: AFP
Refugiado curdo posa para foto ao entardecer no campo de Quru Gusik, em imagem do dina 27 de agosto
Foto: AFP
Refugiada síria carrega seu filho em abrigo para imigrantes ilegais nas proximidades de Lyubimets, na Bulgária, em 28 de agosto
Foto: AFP
Refugiados sírios chegam à passagem de Cilvegozu, em Hatay, na Turquia, no dia 31 de agosto
Foto: AFP
Refugiados sírios se preparam para cruzar fronteira com a Turquia em 31 de agosto
Foto: AFP
O refugiados sírio Mohammed Abdullah, 75 anos, posa para fotos no campo de Mafraq, na Jordânia, em 28 de agosto
Foto: AP
Mohammed Abdullah entra em sua tenda, que divide com sua família, em campo de refugiados na Jordânia
Foto: AP
A menina Afrah Abdullah, 11 anos, posa com brinquedos que recebeu em campo de refugiados na localidade de Mafraq, na Jordânia, em 28 de agosto
Foto: AP
Shehada Nabelsi, 45 anos, toca instrumento típico da Síria no campo de refugiados na Jordânia. Ele faz parte do primeiro conjunto musical surgido no acampamento
Foto: AP
Mulheres sírias se cumprimentam ao chegarem à passagem de Cilvegozu, na Turquia, em 30 de agosto
Foto: AP
Compartilhar
Publicidade
<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/raio-x-maquina-guerra/" href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/raio-x-maquina-guerra/">Raio-x de uma máquina de guerra</a>