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Oriente Médio

Cameron diz que execução de refém britânico terá resposta

Primeiro-ministro denunciou ato como "assassinato vil" do Estado Islâmico, e prometeu "encurralar" o grupo jihadista que ocupa partes da Síria e do Iraque

14 set 2014 - 07h57
(atualizado às 09h43)
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<p>"É um assassinato vil e repulsivo", declarou Cameron em um comunicado</p>
"É um assassinato vil e repulsivo", declarou Cameron em um comunicado
Foto: James Glossop / Reuters

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, presidiu uma reunião do comitê de resposta a emergências do governo neste domingo sob pressão crescente para aprovar ataques aéreos após um vídeo do Estado Islâmico mostrar a decapitação de um refém britânico.

A filmagem do assassinato de David Haines por militantes do Estado Islâmico (EI) que lutam no Iraque e na Síria significa que Cameron, que também está tentando convencer a Escócia a rejeitar a independência em um referendo na quinta-feira, está sob pressão para adotar uma postura muito mais dura com o EI.

Ele disse que não descarta nenhuma opção para combater o EI, com a exceção de combates no solo, mas está recebendo pedidos cada vez maiores de alguns de seus próprios legisladores conservadores e de ex-chefes militares para se unir aos Estados Unidos no lançamento de ataques aéreos.

A última tentativa de Cameron de obter apoio do parlamento britânico a ataques aéreos contra a Síria no ano passado terminou em fracasso quando os legisladores votaram contra tal medida.

Cameron, que voltou a Londres antes do previsto na noite de sábado para presidir a reunião de emergência, chamou o assassinato de Haines, um funcionário humanitário escocês de 44 anos, de um ato de pura maldade e prometeu levar seus assassinos à justiça.

"Este é um crime desprezível e chocante de um trabalhador humanitário inocente", disse ele em um comunicado no sábado.

"Faremos tudo em nosso poder para caçar esses assassinos e garantir que enfrentem a justiça, independente do tempo que isso leve."

A chancelaria britânica disse que o vídeo tem "todos os sinais" de ser genuíno. A Reuters não pôde verificar imediatamente o material, mas as imagens eram compatíveis com as das execuções filmadas de dois jornalistas norte-americanos, James Foley e Steven Sotloff, no mês passado.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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