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Oriente Médio

Bush acusa Hamas de instigar violência em Gaza

2 jan 2009 - 22h20
(atualizado às 22h31)
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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, acusou hoje o Hamas de instigar a violência na Faixa de Gaza e reiterou que esse grupo conta com o apoio do Irã e Síria.

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Bush também acusou o Hamas da estratégia de utilizar a população civil como escudo, causando a morte de civis palestinos.

"Há 18 meses, o Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza em um golpe e, desde então, importou milhares de armas, foguetes e morteiros", disse Bush em um discurso radiofônico tradicionalmente divulgado os sábados, mas antecipado hoje pela Casa Branca.

Bush acrescentou que o cessar-fogo entre Israel e a organização palestina administrado pelo Egito foi "rotineiramente" violado pelo Hamas ao lançar seus foguetes contra o território israelense.

As palavras de Bush foram divulgadas no momento em que a ofensiva militar israelense sobre Gaza completou uma semana com 430 mortos e a população temendo uma invasão terrestre.

O presidente dos EUA indicou que, ao romper o cessar-fogo em 19 de dezembro, o Hamas iniciou uma série de ataques com foguetes e morteiros que tinham "deliberadamente" como alvos israelenses inocentes.

Esse foi "um ato de terror ao qual se opõe o legítimo líder do povo palestino, o presidente Mahmoud Abbas", disse Bush.

O presidente americano acrescentou que em resposta a esses ataques as autoridades militares israelenses atacaram as posições do Hamas em Gaza.

"Como parte de sua estratégia, os terroristas do Hamas freqüentemente se escondem atrás da população civil, o que põe palestinos inocentes em risco. Infelizmente nos últimos dias morreram civis palestinos", disse.

Bush afirmou que os Estados Unidos estão administrando um novo cessar-fogo na região, mas advertiu que qualquer trégua deve ser respeitada em sua totalidade.

"Outro cessar-fogo unilateral que conduza a ataques com foguetes sobre Israel não é aceitável. E as promessas do Hamas não bastarão", assinalou.

Bush acrescentou que devem ser estabelecidos mecanismos de supervisão que garantam o fim do contrabando de armas para os grupos terroristas em Gaza.

"Peço a todos que exerçam pressão para que o Hamas abandone o terror e apoiem os legítimos líderes palestinos que trabalham pela paz", manifestou.

EFE   
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