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Oriente Médio

Bombas matam pelo menos 15 no Iraque

1 mai 2013 - 10h04
(atualizado às 10h18)
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Pelo menos 15 pessoas morreram nesta quarta-feira em uma série de atentados a bomba no Iraque, segundo fontes médicas e policiais, refletindo o aumento da violência sectária no país.

As tensões entre xiitas e sunitas estão no seu maior nível desde a retirada das tropas norte-americanas, há mais de um ano, e isso se deve em parte à guerra civil na vizinha Síria.

Um homem-bomba com explosivos presos à roupa detonou-se em meio a um grupo de combatentes sunitas patrocinados pelo governo, no momento em que os soldados estavam recebendo seus soldos, a leste da cidade de Falluja, num incidente que deixou seis mortos, segundo fontes policiais.

Em Baiji, 180 quilômetros ao norte de Bagdá, a polícia disse que uma bomba deixada em uma calçada matou quatro policiais. Em um bairro xiita da zona nordeste da capital, um carro-bomba matou três pessoas e feriu 14, segundo fontes policiais e hospitalares. Outro carro-bomba ao norte de Ramadi matou dois policiais e feriu outros dez.

Vários grupos insurgentes sunitas atuam no Iraque, incluindo uma afiliada da Al Qaeda que tem realizado frequentes ataques para abalar o governo liderado pelos xiitas e provocar uma confrontação mais ampla.

A violência ainda está abaixo do que aconteceu no auge do conflito sectário, entre 2006 e 2007, mas números provisórios da entidade de direitos humanos Iraq Body Count indicam que abril foi o mês com mais mortes violentas desde 2009.

(Reportagem de Kamal Naama em Falluja, Ghazwan Hassan em Samarra e Kareem Raheem em Bagdá)

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