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Oriente Médio

Bombardeios de forças sírias deixam mais de 60 mortos

11 set 2012 - 16h55
(atualizado às 17h32)
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As forças leais ao presidente Bashar Al-Assad bombardearam nesta terça-feira, com aviões e tanques de guerra, a cidade de Aleppo e várias regiões da província de Hama, deixando mais de 60 mortos, segundo a oposição.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) documentou a morte de pelo menos 60 civis, enquanto os Comitês de Coordenação Local (CCL) elevaram o número de vítimas para 80.

Na cidade de Kafr Zita, localizada em Hama, 12 civis morreram, entre eles duas mulheres, uma criança e um idoso, após helicópteros militares lançarem barris que explodiram sobre os imóveis, informaram os grupos.

Além disso, outras explosões mataram quatro crianças na aldeia de Al Shoheil, localizada na província Deir el Zur, no leste da Síria.

De acordo com os dados da opositora Comissão Geral da Revolução Síria, os bombardeios contra um edifício residencial do bairro de Al Haidariya causaram a morte de dez pessoas e a destruição do imóvel, enquanto o Observatório informou que os ataques deixaram mais de 20 de mortos e feridos.

Em comunicado, a rede CCL denunciou que no hospital universitário da cidade de Aleppo quatro corpos foram encontrados com tiros na cabeça e aparentes sinais de tortura.

Por sua vez, o Observatório afirmou que ao menos 17 membros do Exército e das forças de segurança governamentais morreram em combates com os rebeldes nas províncias de Idlib, Damasco, Aleppo, Deraa e Homs.

O grupo também informou que duros enfrentamentos foram registrados em Deir el Zur entre os insurgentes e as tropas, que tentam ocupar o bairro de Al Ardi, enquanto em outras regiões os bombardeios destruíram várias casas.

Enquanto isso, três mulheres morreram em ataques aéreos a duas casas na aldeia Al Bagur, próxima à cidade de Albu Kamal, junto à fronteira com o Iraque.

Além disso, fortes combates foram registrados no campo de refugiados palestinos de Yarmouk, em Damasco, e também no bairro vizinho de Al Tadamun.

Apesar do aumento dos esforços dos mediadores, a violência prossegue na Síria, onde desde o início do conflito, em março de 2011, mais de 15 mil pessoas morreram, segundo a ONU.

EFE   
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