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Oriente Médio

Blair vai deixar papel de enviado ao Oriente Médio após anos de diplomacia difícil

27 mai 2015 - 18h50
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O ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, anunciou que deixará o cargo de representante do Quarteto no Oriente Médio, informou a organização nesta quarta-feira, após oito anos tentando avançar as tratativas de paz entre Israel e os palestinos.

Ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair durante cerimônia na Catedral St. Paul em Londres, em março. 13/03/2015
Ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair durante cerimônia na Catedral St. Paul em Londres, em março. 13/03/2015
Foto: Stefan Wermuth / Reuters

Autoridades próximas ao chamado Quarteto, que engloba Estados Unidos, União Europeia, Organização das Nações Unidas e Rússia, disseram que Blair, de 62 anos, continuaria a desempenhar um papel informal para tentar forjar uma solução de dois Estados entre palestinos e israelenses.

Um comunicado do Quarteto disse que Blair "planeja deixar o cargo" e expressou apreço pelo o que chamou de "irredutível comprometimento à causa da paz entre israelenses e palestinos" e com os esforços de melhorar a economia palestina.

Ele tentou conciliar os interesses diplomáticos entre Washington, Bruxelas, Nova York e Moscou como um intermediário acessível.

Mas fracassou em conquistar a confiança total tanto de palestinos quanto de israelenses, os quais sempre mantiveram seus contatos mais próximos com os EUA via Secretaria de Estado norte-americana.

Isso deixou Blair em uma posição desfavorável para encontrar um acordo em comum entre os lados.

(Reportagem adicional de Nidal al-Mughrabi, em Gaza; de Ali Sawafta, em Ramallah; de Louis Charbonneau, na ONU; e de Guy Faulconbridge, em Londres)

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