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Oriente Médio

Batalha pelo controle de cidade síria mata 21 rebeldes e 16 jihadistas

3 jan 2016 - 11h38
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Os combates entre as Forças da Síria Democrática (FSD) e o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) pelo controle de uma cidade na estratégica região de Ain Aisa, no norte do país, deixaram pelo menos 21 rebeldes e 16 jihadistas mortos, informou neste domingo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

As Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada de grupos curdos e árabes, perdeu 21 de seus combatentes, entre eles nove membros das unidades curdas, durante os enfrentamentos que acontecem desde o dia 30 de dezembro.

Os violentos confrontos continuam até o dia de hoje, quando pelo menos 16 jihadistas morreram e outros 19 ficaram feridos em bombardeios e enfrentamentos em torno da região de Ain Aisa, ao noroeste de Al Raqqa, segundo o Observatório.

Os corpos dos radicais mortos, assim como os feridos, foram levados a hospitais da cidade vizinha de Al Raqqa, principal bastião do EI no norte da Síria, como confirmaram ativistas do Observatório nessa cidade.

A cidade de Ain Aisa e seus arredores são importantes porque se encontram na primeira linha de defesa do EI da cidade de Al Raqqa e estiveram em poder das forças curdas desde o último verão.

No último dia 28 de dezembro, a Rússia anunciou que sua aviação apoiava as operações das FSD no terreno em Al Raqqa, onde os rebeldes conseguiram arrebatar 20 localidades dos extremistas, segundo o diretor-geral de operações do Estado-Maior, o general Sergei Rudskoi.

Nas últimas semanas Moscou começou a apoiar milícias rebeldes opostas ao regime de Bashar al Assad, mas que também se opõem à presença do EI, Al Qaeda e outros grupos jihadistas na Síria.

As FSD, que nasceram em outubro do ano passado no nordeste do país e englobam grupos curdos, árabes e assírios (uma minoria étnica de credo cristão), dispõem do apoio logístico e militar dos Estados Unidos.

EFE   
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