Ataques e combates deixam 30 mortos no norte da Síria
Ao menos 30 civis e rebeldes morreram neste sábado durante ataques e combates na província de Idleb, no noroeste da Síria, afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Citando militantes no terreno, o OSDH afirma que o ataque aéreo foi seguido por bombas de fragmentação lançadas pela artilharia do regime.
Um vídeo gravado por ativistas e difundido pelo OSDH mostra colunas de fumaça e habitantes em pânico à procura de mortos e feridos sob os escombros. Outras pessoas tentam apagar incêndios com mangueiras de jardinagem e baldes d'água, enquanto um homem grita em frente à câmera: "Não há água, nem eletricidade e agora (o presidente) Bashar (al-Assad) atira morteiros sobre nós e nos bombardeia com esses aviões".
Na mesma província, ao menos 12 rebeldes foram mortos em bombardeios e violentos combates perto do vilarejo de Babolin, na estrada entre Damasco e Aleppo (norte), onde o Exército busca retomar o controle, segundo o OSDH.
No bairro curdo de cheikh Maqsoud em Aleppo, duas crianças e uma mulher morreram após inalarem um gás tóxico, enquanto 16 outras pessoas estão hospitalizadas, assegurou à AFP Rami Abdel Rahmane, diretor do OSDH, que fez um apelo à ONU e à Cruz Vermelha para que enviem equipes para investigar a natureza deste gás.
No norte de Aleppo, os combates continuam nos arredores do hospital Kindi, que é disputado pelo regime e rebeldes. Em dez dias, ao menos 65 rebeldes e 80 soldados e milicianos pró-regime morreram nesta batalha pelo hospital localizado em uma colina estratégica, segundo o OSDH,
A aviação síria também realizou ataques nos arredores de Damasco e Homs (centro), segundo o Observatório, que se apoia em uma ampla rede de militantes e fontes médicas.
De acordo com um balanço provisório, ao menos 54 pessoas morreram em meio à violência - 27 civis e 27 rebeldes - neste sábado em toda a Síria, anunciou o OSDH.
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