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Oriente Médio

Ataques a edifícios oficiais no Iraque deixam 19 mortos

Os autores dos atentados explodiram veículos carregados com explosivos nas 2 entradas de um complexo que abriga o gabinete do governador de Ramadi, um edifício do conselho provincial e um quartel-general do Exército

16 abr 2014 - 18h23
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<p>Membro da força de segurança iraquiana inspeciona o local do ataque com carro-bomba em Ramadi neste 16 de abril</p>
Membro da força de segurança iraquiana inspeciona o local do ataque com carro-bomba em Ramadi neste 16 de abril
Foto: Reuters

Dezenove pessoas morreram nesta quarta-feira em uma série de ataques e confrontos no Iraque, incluindo em duas explosões em Ramadi, a oeste de Bagdá, na entrada de um complexo de edifícios oficiais.

Alguns bairros de Ramadi e toda a cidade de Falujah, na província de Al-Anbar, estão desde janeiro sob controle de insurgentes islâmicos.

Os suicidas explodiram veículos carregados com explosivos nas duas entradas do complexo, que abriga o gabinete do governador, um edifício do conselho provincial e um quartel-general do Exército, informaram oficiais da segurança.

As explosões mataram três soldados, um policial e um civil, e deixaram doze feridos.

A violência na província de Al-Anbar teve início no final de dezembro, quando as forças de segurança desmantelaram um acampamento de manifestantes perto de Ramadi.

Ainda nesta quarta-feira, um ataque com morteiro contra uma base militar em Saba al-Bur, ao norte de Bagdá, matou dois soldados e feriu outros nove, segundo autoridades locais.

Um carro-bomba em Sadr City, no norte de Bagdá, matou ao menos quatro pessoas e feriu 11, e outro ataque parecido em Mashtal, no leste de Bagdá, fez mais três vítimas.

Outros ataques na capital e em Mossul causaram pelo menos seis mortes.

Desde o início do ano, mais de 2.600 pessoas morreram em meio à violência no país, segundo um registro estabelecido pela AFP com base em informações dos serviços de segurança.

O descontentamento da minoria sunita e o conflito na Síria alimentam há um ano uma onda de violência sem precedentes desde 2008.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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