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Oriente Médio

Ataque rebelde contra estoque de munição deixa 40 mortos na Síria

1 ago 2013 - 13h28
(atualizado às 13h33)
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Pelo menos 40 pessoas morreram nesta quinta-feira, entre elas civis e milicianos pró-governo, em um ataque com projéteis lançado pelos rebeldes sírios contra um estoque de munição na cidade de Homs, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O impacto dos projéteis causou uma grande explosão, que também deixou 120 feridos.

Fontes médicas, citadas pelo Observatório, disseram que o número de vítimas fatais poderia aumentar devido ao estado crítico em que se encontram muitos dos feridos.

O armazém atacado pertence às forças e milícias do regime sírio e fica no bairro de Wadi al Dahab, habitado principalmente por alauítas, ramo do islamismo do presidente sírio, Bashar al Assad.

Outros bairros próximos, como Al Nuzha, cujos moradores também são majoritariamente partidários do regime de Damasco, foram alvos de bombardeios rebeldes.

A opositora rede Sham informou que o rebelde Exército Livre Sírio (ELS) atacou com mísseis estes bairros, especificamente os locais onde se concentram as forças governamentais.

Um vídeo divulgado pelos ativistas na internet mostra enormes colunas de fumaça nestas áreas.

A agência oficial "Sana" ainda não fez nenhuma referência a explosão do estoque de munição e apenas informou que unidades das forças armadas mataram dezenas de "terroristas" em Homs e seus arredores.

Estes ataques coincidem com uma incomum visita de Assad aos soldados na cidade de Daraya, que há até duas semanas era uma fortificação dos rebeldes na periferia de Damasco.

O líder, que realizou a visita por ocasião do 68º aniversário da criação do Exército sírio, disse em discurso que estava confiante na vitória das forças armadas no conflito no país.

A última vez que Assad tinha se reunido publicamente com as tropas foi em março do ano passado, quando o presidente esteve no bairro de Baba Amre, em Homs, depois que o regime recuperou o controle deste distrito.

A Síria vive uma guerra civil que deixou mais de 100.000 mortos desde seu início, em meados de março de 2011, segundo os últimos números das Nações Unidas.

EFE   
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