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Oriente Médio

Assad diz que Exército sírio é mais efetivo que coalizão liderada pelos EUA

27 mar 2016 - 12h09
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O presidente da Síria, Bashar al Assad, afirmou neste domingo que a estratégia usada por suas tropas, que recuperaram o controle da cidade de Palmira do grupo jihadista Estado Islâmico, é mais efetiva do que a coalizão internacional contra o terrorismo liderada pelos Estados Unidos.

Em declarações divulgadas pela agência estatal de notícias "Sana", Assad afirmou que a coalizão "carece de seriedade ao lutar contra o terrorismo e conseguiu muito pouco desde sua criação há um ano e meio", quando começou a bombardear alvos do EI na Síria.

O presidente sírio ressaltou que a retomada de Palmira por suas tropas é uma "nova evidência da eficácia da estratégia do Exército e de seus aliados na guerra contra o terrorismo".

Os comentários foram feitos por Assad durante um encontro com uma delegação francesa que visita o país, formada por parlamentares, intelectuais e jornalistas, informou a "Sana".

O Exército da Síria assumiu o controle total de Palmira hoje, depois de ter recuperado boa parte da cidade ontem, incluindo as ruínas greco-romanas. As informações foram divulgadas pela agência estatal "Sana" e pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

A cidade, que fica na província de Homs, no centro do país, tinha sido dominada pelos jihadistas em 20 de maio do ano passado, representando uma grande derrota para o regime por causa do simbolismo histórico da região.

Mais cedo, o Exército sírio afirmou em comunicado que a reconquista de Palmira é "mais uma prova" que as tropas governamentais são a única força capaz de lutar contra o terrorismo na Síria e erradicá-lo.

Além disso, o comando militar indicou que Palmira constituirá uma base de apoio para ampliar as operações contra o EI em várias frentes, especialmente nas províncias de Deir ez Zor e Al Raqqa, no leste da Síria.

"Essa conquista representa um contundente golpe ao grupo terrorista Estado Islâmico, afetará a moral de seus mercenários e significará o início de sua derrota", disse o Exército sírio.

EFE   
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