Pessoas arriscam a vida para passar informações sobre o EI
Jornalistas deixaram a região controlada pelo EI após execuções de colegas pelo grupo extremista
Raqqa, na Síria, é a cidade que o grupo autodenominado Estado Islâmico escolheu como capital para o califado que decretou em partes do território sírio e iraquiano.
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Segundo relatos de ativistas e refugiados, o grupo comanda o local de cerca de 400 mil habitantes com mão de ferro, em um regime que inclui punições severas para atos como fumar ou não usar barba.
A morte é a pena para uma série de delitos considerados graves pelo EI, como passar informações a ONGs ou à mídia.
Por isso, a iniciativa de grupos como o ‘Raqqa Está Sendo Massacrada Silenciosamente’ impressiona pela coragem: seu time de jornalistas-cidadãos tem sido a principal fonte de informações sobre a cidade para os moradores locais e para o mundo, já que a presença da mídia convencional foi reduzida extremamente na Síria depois das execuções de jornalistas por militantes.
Neste vídeo, um dos fundadores do grupo fala sobre as estratégias e os riscos de burlar a censura do Estado Islâmico.