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Oriente Médio

Área de exclusão aérea na Síria não está na pauta da Otan, diz embaixador

17 jun 2013 - 18h46
(atualizado às 19h32)
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Os Estados Unidos não pediram à Otan para apoiar a imposição de uma zona de exclusão aérea na Síria, e o assunto não está atualmente na pauta da aliança, disse nesta segunda-feira o embaixador norte-americano na Otan.

A zona de exclusão serviria para impedir o presidente sírio, Bashar al-Assad, de usar sua aviação para atacar forças rebeldes, mas sua adoção seria custosa e poderia exigir uma intervenção militar estrangeira na guerra civil para destruir as defesas antiaéreas do governo enviadas pelos russos.

"Não estamos pressionando na Otan por uma zona de exclusão aérea", disse o embaixador Ivo Daalder no discurso em que se despediu do cargo, em Bruxelas.

Por enquanto, afirmou, "a questão da zona de exclusão aérea não está sobre a mesa na Otan. Se estará amanhã ou em algum outro dia eu não sei, mas ainda não está. Não está, pelo que sei, sobre a mesa de nenhum membro da Otan, inclusive até agora os Estados Unidos".

O governo dos EUA disse na semana passada que pretende armar a oposição síria, depois de comprovar que o governo de Assad usou armas químicas contra inimigos seus.

(Reportagem de Adrian Croft)

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