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Oriente Médio

Arábia Saudita diz que é o momento de adotar "uma medida firme" na Síria

1 set 2013 - 15h49
(atualizado às 15h58)
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Para a Arábia Saudita este é o momento de adotar "uma medida firme" frente ao regime sírio e apoiou neste domingo as reivindicações dos opositores para que sejam tomadas "todas as medidas disponíveis" para frear a agressão, segundo o ministro das Relações Exteriores, Saud al-Faisal.

Faisal anunciou o apoio saudita a uma intervenção militar internacional contra o regime sírio durante a cúpula da Liga Árabe no Cairo, na qual o Egito rejeitou uma ação militar deste tipo sem o amparo do Conselho de Segurança da ONU.

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AFP

Acompanhe a cobertura exclusiva do Terra através do trabalho dos jornalistas Tariq Saleh e Mauricio Morales. Sediado no Líbano, país vizinho e sensível à crise síria, Saleh conversou com sírios, visitou refugiados e ouviu analistas para acompanhar o desenrolar de um conflito complexo e com desfecho ainda incerto. Enviado especial para o conflito, Morales passou dias com rebeldes para conhecer sua visão do conflito.

"Já não aceitamos um Conselho de Segurança da ONU restrito pelo veto da Rússia e China", disse o saudita, sem fazer referência explícita à intervenção militar anunciada ontem pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Diante desta posição, o ministro egípcio de Relações Exteriores, Nabil Fahmi, se opôs à operação estrangeira na Síria, "não por defender o regime de Bashar al Assad, mas partindo dos princípios e dos acordos internacionais".

"A única via é conseguir um acordo entre o regime e as outras partes para uma transferência de poder que permita chegar à democracia", disse Fahmi, que também condenou o uso de armas químicas em Guta, na periferia de Damasco, e pediu que a punição fosse dada "a quem as tiver empregado".

Após responsabilizar o regime pelo que sofre o povo sírio, o egípcio lembrou que "hoje já é possível ver como o país se transformou em um campo para os extremistas e a violência, o que afasta a Síria da democracia e da liberdade".

Os países árabes estão divididos sobre apoiar ou não a intervenção militar internacional anunciada ontem por Obama, que primeiro buscará a autorização do Congresso americano, em recesso até dia 9 de setembro.

info infográfico síria forças ocidentais
info infográfico síria forças ocidentais
Foto: AFP
EFE   
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