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Oriente Médio

Ao menos 22 morrem nos arredores de Damasco e norte da Síria

4 fev 2012 - 14h01
(atualizado às 15h35)
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Ao menos 22 pessoas morreram neste sábado nos arredores de Damasco e na província de Idlib, no norte da Síria, pela repressão das forças leais ao regime de Bashar Al Assad, informaram os Comitês de Coordenação Local.

Segundo o grupo, entre os mortos há 16 pessoas que perderam a vida pelos disparos das forças de segurança durante um funeral na região de Daraya, na periferia da capital.

Nas localidades de Duma e Shefoniya, também nos arredores de Damasco, o Exército enviou reforços, apoiados por veículos blindados, que efetuam batidas em várias casas em busca de soldados desertores.

Outros seis civis morreram em Idlib, capital da província do mesmo nome, depois que as forças de segurança abriram fogo contra eles enquanto se dirigiam a seus locais de trabalho.

Por outro lado, os Comitês acrescentaram que dez soldados desertaram neste sábado em um posto de controle em uma localidade de Idlib, onde foram registrados duros enfrentamentos entre o Exército Livre Sírio (ELS), integrado por militares dissidentes, e os agentes do regime, que empregam armas automáticas.

Estes ataques coincidem com as denúncias da oposição síria de um massacre na cidade de Homs, que na noite passada foi bombardeada pelas tropas do regime. Segundo os opositores, este é o maior massacre desde que começou a repressão.

O número de vítimas da ofensiva militar varia segundo as fontes, que vão das 260 anunciadas pelo Conselho Nacional Sírio (CNS) às 147 referidas pela Comissão Geral da Revolução Síria, quase todas elas no bairro de Jalidiya.

Este recrudescimento da violência acontece apenas horas antes da realização da reunião do Conselho de Segurança da ONU em Nova York, na qual ainda não se sabe se a Rússia apoiará a minuta da resolução de condenação à Síria.

Membros do exército sírio bloqueiam uma rua durante os protestos em Damasco contra o presidente do país, Bashar al-Assad
Membros do exército sírio bloqueiam uma rua durante os protestos em Damasco contra o presidente do país, Bashar al-Assad
Foto: Reuters
EFE   
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