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Oriente Médio

Amigos da Síria exigem o fim da intervenção do Irã e do Hezbollah no conflito

22 jun 2013 - 11h25
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O grupo dos Amigos da Síria "exigiram" neste sábado em Doha que os "iranianos e o Hezbollah cessem de intervir no conflito sírio", declarou o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius.

"O Hezbollah (libanês) desempenhou um papel terrivelmente negativo, principalmente no ataque contra Quousseir. Não concordamos com a internacionalização do conflito. No texto que acabamos de redigir, exigimos que os iranianos e o Hezbollah cessem de intervir neste conflito", indicou o chefe da diplomacia francesa em uma coletiva de imprensa após a reunião.

"Queremos que o Líbano se distancie do conflito sírio, mas não queremos que ele sofra sanções terroristas por parte do Hezbollah. Esta é razão pela qual a França e outros países de Europa optaram por incluir o braço militar do Hezbollah na lista de organizações terreoristas", explicou Fabius,

Enquanto a França e os Estados Unidos afirmam que armas químicas têm sido utilizadas na Síria contra os rebeldes, o ministro francês indicou que seu país enviou à oposição síria "medicamentos que podem proteger cerca de mil pessoas" contra o gás sarin supostamente utilizado pelo regime de Bashar al-Assad.

Isso diz muito sobre os danos causados por Bashar al-Assad contra seu povo", acrescentou.

"Precisamos acabar com essa tragédia, para isso existe um caminho, o caminho da solução política e Genebra 2 (...) Finalmente, é necessário que Bashar al-Assad, o Irã e o Hezbollah entendam" este recado, insistiu Laurent Fabius.

A reunião de Doha reuniu neste sábado os principais países que apoiam a oposição síria para discutir a ajuda aos rebeldes sírios.

Segundo o primeiro-ministro do Qatar, o grupo adotou "medidas secretas" para ajudar a rebelião a mudar a situação no terreno.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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