Alemanha exige condenação à Síria por novo massacre em Homs
4 fev2012 - 06h47
(atualizado às 15h19)
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A Alemanha exigiu neste sábado que o Conselho de Segurança da ONU aprove com rapidez uma resolução claramente condenatória à Síria perante as notícias do novo massacre cometido na localidade de Homs, onde, segundo a oposição ao regime de Damasco, morreram 260 pessoas. "A intensidade com que as tropas do governo sírio atuam contra o próprio povo continua aumentando", disse o ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, que participa da Conferência de Segurança de Munique. O chefe da diplomacia alemã ressaltou ainda que "é hora de a comunidade internacional assumir uma posição clara e condenar com toda a clareza a violência do regime de Assad".
A imprensa árabe informou hoje que as forças armadas sírias produziram um banho de sangue em Homs nas últimas 24 horas, deixando centenas de mortos, pouco antes da reunião extraordinária do Conselho de Segurança para negociar uma resolução sobre a Síria. A crise síria será tema de debate em Munique, onde estão, entre outros, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, cujo Governo bloqueia em Nova York uma resolução severa contra o regime de Damasco.
Nabil El Araby, chefe da Liga Árabe, ouve discursos de líderes na sede da ONU, em Nova York
Foto: AP
O xeque do Catar, Hamad bin Jassim Al-Thani, fala ao Conselho de Segurança da ONU em nome da Liga Árabe. Ele pediu que o órgão tome medidas para deter a "máquina de matar" do presidente sírio, Bashar al-Assad
Foto: AP
O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, aguarda o início dos discursos, na sede da instituição, em Nova York
Foto: AP
O chanceler britânico, William Hague (esq.), se reúne com o diplomata marroquino Youssef Amrani, secretário-geral da União para o Mediterrâneo
Foto: AP
O Conselho de Segurança da ONU se reúne na sede da instituição, em Nova York, para discutir a crise na Síria. O encontro de líderes para tratar do conflito no país árabe começou nesta terça-feira com pressão dos países ocidentais, especialmente os EUA, para que a Rússia apoie uma iniciativa para deter a violência
Foto: AP
O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o chanceler francês, Alain Juppé, posam para foto oficial