Al-Qaeda reivindica onda atentados no Iraque
Um grupo ligado à Al-Qaeda reivindicou a onda de atentados que deixou 57 mortos na véspera no Iraque, onde nesta terça-feira morreram mais 22 pessoas em ataques terroristas.
"As patrulhas de segurança militar para a região de Bagdá e o Sul atacaram na segunda-feira vários objetivos" militares, governamentais e dos traidores sunitas", revelou um comunicado do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL) publicado em um site "jihadista".
Ao menos 16 carros-bomba deixaram 57 mortos na segunda-feira em zonas de maioria xiita no território iraquiano, segundo fontes policiais e médicas.
Esta onda de atentados marca o início de uma nova campanha, segundo o EIIL, que já reivindicou há uma semana os ataques contra duas prisões, das quais fugiram centenas de detentos.
Os mortos da véspera elevam para mais de 800 o número de vítimas fatais nas violências em julho, segundo contagem baseada em dados de fontes médicas e de segurança.
Ao menos 3 mil pessoas morreram em ataques no Iraque desde o início do ano - 800 apenas em julho -, despertando novos temores sobre uma guerra sectária no país.
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