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Oriente Médio

Al-Qaeda mata 2 sauditas acusados de espionarem para os EUA

Morte de supostos "espiões" acontece após o ataque americano que matou o líder do grupo terrorista no Iêmen

17 jun 2015 - 12h44
(atualizado às 13h30)
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Guerra no Iêmen prossegue com 140 mortos e ajuda humanitária bloqueada
Guerra no Iêmen prossegue com 140 mortos e ajuda humanitária bloqueada
Foto: Faisal Al Nasser / Reuters

Militantes da Al-Qaeda no Iêmen mataram dois supostos espiões sauditas nesta quarta-feira, disseram moradores, acusando-os de plantar dispositivos de rastreamento que permitiram o assassinato do líder do grupo durante um aparente ataque de uma aeronave não-tripulada dos Estados Unidos na semana passada.

Os moradores afirmaram que a Al-Qaeda acusou os homens de implantarem chips que detalharam a localização de vários comandantes do grupo mortos nos últimos meses, incluindo seu chefe, Nasser al-Wuhayshi, cuja morte, assim como a de dois outros militantes, a facção anunciou na terça-feira.

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Imagens publicadas em redes sociais por apoiadores da Al-Qaeda mostraram militantes armados em uma praia portando cartazes ao redor de dois homens vendados e ajoelhados na areia.

“Eles executaram dois sauditas, chamados Al-Mutairi e Al-Khaledi. Eles... abriram fogo contra eles diante de um grande grupo de moradores”, disse um dos moradores, que estava presente na praia, à Reuters por telefone. Ele pediu para ficar anônimo para sua própria segurança.

Al-Qaeda no Iêmen confirma morte de líder em ação dos EUA:

Mais tarde os cadáveres dos dois homens foram exibidos amarrados a tábuas de madeira e dependurados em uma ponte abaixo de um cartaz com os dizeres “A casa de Saud (monarquia saudita) direciona aviões norte-americanos para bombardear os guerreiros sagrados”.

Ainda nesta quarta-feira, moradores relataram que um suposto drone dos Estados Unidos bombardeou um hotel de Mukalla usado por militantes da Al Qaeda, matando seis pessoas.

Wuhayshi, ex-auxiliar de Osama bin Laden, também atuou como vice-líder da organização global da Al Qaeda, e seu assassinato priva o grupo radical de um líder carismático que comandou uma série de ataques ambiciosos.

Bombardeio no centro histórico da capital do Iêmen:
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