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Oriente Médio

Ajuda humanitária pode ser suspensa no Iêmen; houthis dizem que bombardeios mataram 43

6 mai 2015 - 11h54
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Aviões de uma coalizão liderada Arábia Saudita bombardearam províncias iemenitas perto da fronteira com o território saudita durante a noite, matando pelo menos 43 civis, disseram fontes da minoria houthi, enquanto 22 agências de ajuda alertavam que a escassez de combustível poderia interromper seu trabalho.

Militantes Houthis em carro de patrulha em Sanaa, capital do Iêmen.  02/05/2015
Militantes Houthis em carro de patrulha em Sanaa, capital do Iêmen. 02/05/2015
Foto: Mohamed al-Sayaghi / Reuters

Os ataques ocorreram após combatentes houthis, do Iêmen, lançarem bombas e projéteis de morteiro em uma cidade saudita na fronteira, na terça-feira, no primeiro ataque no território do país vizinho desde que a coalizão iniciou uma campanha militar contra eles em 26 de março.

O conflito tem atrapalhado as importações no Iêmen, onde cerca de 20 milhões de pessoas – ou 80 por cento da população – podem vir a passar fome, de acordo com uma declaração da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Fórum Internacional de ONGs no Iêmen.

A escassez de combustível tem prejudicado hospitais e o abastecimento de alimentos nas últimas semanas, e o Programa Mundial de Alimentos da ONU informou que a carência de combustíveis no país passou de 40 mil litros por mês para 1 milhão de litros.

"Milhões de vidas estão em risco, em especial as crianças, e logo não vamos ser capazes de responder”, declarou Edward Santiago, diretor da entidade Save the Children, em um comunicado.

A declaração também desconsiderou um anúncio feito pela aliança liderada pela Arábia Saudita sobre uma possível trégua em algumas áreas para permitir a entrada de suprimentos humanitários, dizendo que isso não seria suficiente.

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