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Oriente Médio

Ahmadinejad considera sanções contra o Irã "patéticas"

3 jul 2010 - 11h28
(atualizado às 13h13)
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O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse neste sábado que as mais recentes sanções contra o país são "patéticas", alertando que as potências mundiais se arrependeriam das ameaças feitas.

Mahmoud Ahmadinejad participa de uma cerimônia em Teerã
Mahmoud Ahmadinejad participa de uma cerimônia em Teerã
Foto: Reuters

Em seu primeiro discurso desde que o presidente dos Estados unidos, Barack Obama, assinou uma lei sancionando a vulnerabilidade das importações de combustíveis do Irã, Ahmadinejad afirmou que as medidas não afetariam a economia ou impediriam o país de ter um importante papel nas relações mundiais.

"Eles sabem que há um leão adormecido no Irã que está acordando e se ele acordar todos os relacionamentos no mundo vão mudar", disse ele a industriais. "Esses atos patético mostram que eles sabem que há grande poder humano escondido no Irã".

A legislação norte-americana seguiu sanções acordadas pelo Conselho de Segurança da ONU e da União Europeia, com o objetivo de pressionar Teerã a interromper um programa nuclear que alguns países temem ser destinado à produção de bombas - o que Teerã nega.

"Eles achavam que, se reunindo e falando uns com os outros e assinando documentos, poderiam impedir o progresso de uma grande nação", disse Ahmadinejad. "O Irã é muito maior do que eles podem perceber em suas mentes pequenas", acrescentou ele. "Sabemos que, se a sociedade iraniana despertar não haverá mais espaço para potências arrogantes, corruptas e ameaçadoras".

O presidente iraniano minimizou consistentemente o impacto das sanções, classificando a resolução da ONU como "um lenço usado" e afirmando que o Irã pode se tornar autosuficiente em gasolina dentro de uma semana, se necessário.

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