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Oriente Médio

Acusações do premier turco são 'absurdas', diz Israel

20 ago 2013 - 19h37
(atualizado às 19h53)
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O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou como "absurdas" nesta terça-feira as declarações do premier turco, Recep Tayyip Erdogan, segundo o qual Israel desempenhou um importante papel na queda do presidente egípcio Mohamed Mursi. A Casa Branca também condenou as acusações de Erdogan, classificando-as de "ofensivas, sem substância e equivocadas".

"As declarações do primeiro-ministro turco são absurdas", disse à AFP um membro do gabinete do premier, sem fazer mais comentários. As "declarações do governante turco não merecem uma reação", disse mais cedo à AFP um outra autoridade israelense, que pediu para não ser identificado.

Algumas horas antes, Erdogan havia acusado Israel de estar por trás do golpe militar que derrubou Mursi em julho. "O que dizem sobre o Egito? Que a democracia não repousa nas urnas. Quem está por trás disso? Israel está", disse Erdogan, um forte crítico do Estado de Israel, em uma reunião de seu partido islamita Justiça e Desenvolvimento (AKP), em Ancara.

"Temos a prova", afirmou, alegando que citava comentários de um ministro israelense de Justiça em um fórum de 2011 na França. No evento, o ministro teria dito que a Irmandade Muçulmana, de Mursi, não estava em condições de exercer o poder, mesmo ganhando as eleições em 2012, porque a democracia não está nas urnas.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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