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Oriente Médio

Israel bombardeia militantes pró-Assad após ataque com foguetes

23 ago 2013 - 09h04
(atualizado às 09h49)
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Base atacada por Israel, na fronteira com o Líbano
Base atacada por Israel, na fronteira com o Líbano
Foto: AP

A Força Aérea de Israel bombardeou nesta sexta-feira uma base militante no Líbano usada por aliados do presidente sírio, Bashar al-Assad, e radicais islâmicos, em retaliação a uma rara rajada de foguetes contra seu território no dia anterior, disseram autoridades israelenses e libanesas.

Não houve relatos de vítimas do ataque israelense próximo do campo de refugiados palestinos de Rashidiyi, entre Sidon e Beirute, ou do ataque com foguetes na quinta-feira, na região da Galileia, norte de Israel.

O ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, chamou o ataque aéreo de uma "resposta" ao lançamento de foguetes e disse que "considera o governo libanês responsável pelo que acontece em seus domínios e não aceitará qualquer disparo ou provocações".

Um grupo muçulmano sunita associado à Al-Qaeda, autodenominado Brigadas de Abdullah Azzam, reivindicou a responsabilidade pelo ataque de quinta-feira a Israel.

No entanto, o Exército libanês afirmou em um comunicado que Israel tinha atacado túneis utilizados pelo grupo pró-Síria Frente Popular para a Libertação da Palestina-Comando Geral (FPLP-CG) em Naameh, uma área entre Sidon e Beirute, deixando uma cratera de cinco metros de largura no chão.

Israel responde rotineiramente aos disparos contra seu território, embora tais incidentes tenham sido raros desde uma guerra de 2006 não resolvida com os guerrilheiros xiitas do Hezbollah no Líbano.

Israel também tem sido relutante em abrir um front libanês devido à escalada da instabilidade na região, mas teme que grupos ligados à Al-Qaeda na Síria possam virar suas atenções para o Estado judeu e as Colinas de Golã ocupadas, ou que o Hezbollah possa fazê-lo para desviar as críticas do mundo árabe sunita por apoiar Assad.

Enquanto o Hezbollah apoia Assad, afiliados da Al-Qaeda lutam com rebeldes sírios contra o governo em Damasco.

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