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Opositores sírios pedem reunião da ONU após massacre

O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal coalizão da oposição síria, pediu neste sábado ao Conselho de Segurança da ONU que se reúna urgentemente após o massacre de civis de sexta-feira em Hula, perto de Homs, no qual, segundo a CNS, 110 pessoas morreram

25 mai 2012 - 23h06
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NICÓSIA, 26 Mai 2012 (AFP) -O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal coalizão da oposição síria, pediu neste sábado ao Conselho de Segurança da ONU que se reúna urgentemente após o massacre de civis de sexta-feira em Hula, perto de Homs, no qual, segundo a CNS, 110 pessoas morreram.

"Hoje, em Hula, aldeia perto de Homs, as forças do regime sírio mataram mais de 110 pessoas, a metade crianças. Algumas das vítimas foram atingidas por disparos de artilharia, outras, famílias inteiras, foram massacradas", afirmou Bassma Kosmani, responsável por relações exteriores do CNS.

Este balanço de ao menos 110 vítimas dado pelo CNS é o dobro do comunicado horas antes, nesta sexta-feira, pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que falava em 50 mortos e centenas de feridos.

"O CNS pede ao Conselho de Segurança da ONU que convoque uma reunião de emergência para estudar a situação em Hula e determinar as responsabilidades da ONU frente a estes massacres, expulsões e medidas de imigração forçada que afetam regiões inteiras", diz um comunicado.

O chefe do OSDH, Rami Abdel Rahman, havia afirmado antes que o balanço de vítimas poderia ser muito maior que 50 mortos.

"É um verdadeiro massacre, que ocorre enquanto os observadores da ONU guardam silêncio", denunciou Rahman por telefone à AFP.

"Fala-se desde o meio-dia de bombardeios e nenhum observador com base em Homs se mexeu", completou, questionando o papel dos observadores da ONU mobilizados em abril para vigiar um cessar-fogo violado desde que foi anunciado, em 12 de abril.

jld/Arp/lb

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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