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Ollanta Humala soma apoios e promete respeitar resultado da eleição

27 mai 2011 - 17h51
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O candidato nacionalista à Presidência do Peru, Ollanta Humala, conseguiu nesta sexta-feira novos apoios à sua candidatura e prometeu respeitar os resultados das eleições do dia 5 de junho, apesar da vantagem de sua rival, Keiko Fujimori, nas pesquisas.

Humala começou o dia com uma reunião com o partido Acción Popular que, mesmo gozando de importância histórica, atualmente tem pouca influência nas urnas. No encontro, o vice-presidente do partido Edmundo Aguilar ofereceu apoio embora tenha advertido que "não será um cheque em branco".

O mesmo fez o ex-presidente Alejandro Toledo, que deu nesta sexta seu apoio a Humala com um midiático aperto de mãos e ressaltando sua concordância com o nacionalista nos principais pontos programáticos: luta contra a corrupção e o narcotráfico, respeito aos direitos humanos e maior responsabilidade social das empresas mineradoras.

"Não queremos reviver um passado que nos envergonha", disse Toledo em referência ao governo de Alberto Fujimori, entre 1990 e 2000, que qualificou como "uma ditadura corrupta, mafiosa e violadora dos direitos humanos que hoje pretende retornar".

O partido de Toledo, Peru Posible, aliado com o Acción Popular, obteve 21 cadeiras no Congresso - segundo números preliminares -, que somados aos 47 da coalizão nacionalista Gana Peru poderiam garantir a maioria absoluta em um Congresso de 130 cadeiras.

No entanto, Toledo deixou claro que não há nenhum pacto de governabilidade e não garantiu que seus congressistas, alguns contrários à aproximação com Humala, endossem no futuro seu apoio ao nacionalismo.

As últimas pesquisas de opinião dão uma vantagem a Keiko Fujimori que ronda os 5 pontos percentuais, e alguns meios de comunicação começaram a acusar Humala de preparar uma denúncia de fraude para desqualificar o resultado das eleições, mas o nacionalista já se encarregou de desmentí-lo.

"Como defensores da democracia, temos que respeitar e defender a vontade do povo peruano", disse Humala na entrevista coletiva conjunta com Toledo.

EFE   
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