Nova Zelândia condena capitão de navio que encalhou em recife
25 mai2012 - 08h10
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O capitão e o navegador do navio cargueiro que encalhou em um recife na costa da Nova Zelândia no ano passado foram condenados nesta sexta-feira a sete meses de prisão, informa a agência
AP
. O acidente, considerado o pior desastre ambiental da história do país, provocou o vazamento de 400 toneladas de combustível no recife de Astrolabe, nas proximidades de Tauranga. Pelo menos 2 mil aves morreram como consequência do vazamento.
O capitão Mauro Balomaga e o navegador Leonil Relon, ambos das Filipinas, já haviam assumido a culpa pelas acusações de terem operado o navio MV Rena de forma perigosa e por alterar documentos após o acidente. A investigação do caso apontou que os operadores da embarcação tentaram pegar atalhos para chegar ao porto de destino dentro do prazo esperado.
Keith Manche, o diretor da Marinha neozelandesa, afirmou à AP nesta sexta-feira que a dupla confessou alterações no GPS do navio, no plano de passagem e em computadores para tentar ludibriar as autoridades. "Esse crime também é muito sério porque provocou genuína confusão para os investigadores", disse. Ele ainda acrescentou que a investigação de casos de naufrágio é essencial para evitar novos incidentes.
Os destroços do navio MV Rena, de bandeira grega, permanecem no recife após a sua estrutura ter se partido em dois. A proa está sobre a água, enquanto a popa afundou. Equipes de resgate ainda prosseguem lentamente o trabalho de remoção de contêineres.
O cargueiro MV Rena, de bandeira liberiana, encalhou a cerca de 20 km da costa de Tauranga, na Nova Zelândia, nesta quinta-feira. O navio tem 236 metros e está carregado com 1,7 toneladas de óleo e 2,1 mil contêineres. Ao encalhar, a embarcação inclinou 10 graus. Segundo a agência de notícias AP, o MV Rena está vazando combustível
Foto: AP
A tripulação, composta por 25 pessoas, está em segurança e tenta conter o vazamento, segundo as autoridades marítimas da Nova Zelândia
Foto: AP
A mancha de óleo já se espalhou por cinco quilômetros, matando ao menos quatro gaivotas
Foto: AP
Na sexta-feira devem ser aplicadas medidas para dispersar a mancha de óleo
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Foto: Terra
Óleo do cargueiro começou a chegar na praia de Mount Maunganui, na Nova Zelândia
Foto: AFP
O vazamento obrigou o fechamento da praia, uma das mais populares da região
Foto: AFP
Embarcações circundam o Rena, que encalhou em um recife na costa da Nova Zelândia
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Equipes de limpeza trabalham na praia de Mount Maunganui
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Embarcação de apoio se aproxima do MV Rena, encalhado nas proximidades do porto de Tauranga
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O óleo do cargueiro MV Rena, encalhado desde a semana passada em um recife na Nova Zelândia, começou a chegar na costa nesta segunda-feira, informaram as autoridades marítimas do país. O vazamento atingiu as praias da baía de Plenty, que fechou para o turismo. O processo de resgate foi acelerado porque há previsão de um tempestades na região para os próximos dias
Foto: AFP
Foto: Terra
Moradores passeiam por praia atingida pelo óleo que vazou do cargueiro de bandeira líbia Rena, que encalhou após colidir com uma barreira de corais na quarta-feira na costa de Tauranga
Foto: AP
Vazamento já começou a fazer suas primeiras vítimas na vida marinha. O cargueiro Rena carrega 1,7 mil toneladas de óleo e mais de 2 mil contêineres a bordo
Foto: AP
Voluntário removem filhote de pinguim azul da piscina do centro de vida selvagem para o qual o animal foi levado ao ser resgatado
Foto: AP
A voluntária Pualin Conayne segura um pinguim manchado por óleo no centro da vida selvagem de Tauranga. Os pinguins foram resgatados após serem contaminados pelo óleo vazado pelo navio
Foto: AP
O navio de bandeira liberiana MV Rena segue encalhado após colidir com um recife na quarta-feira da semana passada
Foto: AP
Voluntário ajuda na limpeza da praia contaminada pelo óleo, em Tauranga
Foto: AP
Foto: Terra
O navio cargueiro MV Rena está preso em um recife desde a última quinta-feira, dia 6 de outubro
Foto: Reuters
O mau tempo prejudica as tentativas de remoção do navio, perto da praia de Tauranga, na Nova Zelândia
Foto: AP
A maré inclina o navio e derruba os contêineres na água
Foto: Reuters
O cargueiro é inclinado pelas ondas, e contêineres são derrubados no mar
Foto: AFP
Contêineres com produtos químicos caem do navio MV Rena devido à força das ondas, na Nova Zelândia
Foto: AP
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Imagem aérea mostra a praia de Papamoa coberta de óleo do navio Rena
Foto: AP
Ondas batem no casco do cargueiro encalhado na costa da Nova Zelândia
Foto: AP
Equipes verificam um contêiner que chegou à costa após cair da embarcação
Foto: AP
Os contêineres que caíram no mar ontem começaram a chegar nas praias da região hoje
Foto: AP
Equipes esvaziam um contêiner na praia de Mount Maunganui
Foto: AP
Menina moradora da praia de Papamoa observa os estragos causados pelo vazamento
Foto: AP
O cargueiro que encalhou na semana passada na costa da Nova Zelândia segue vazando óleo enquanto equipes tentam retirar o restante do combustível de dentro da embarcação para evitar um desastre ambiental ainda maior. Nesta quinta-feira, ambientalistas alertaram para as consequências para a natureza caso as 1.870 toneladas de combustível sejam derramadas no oceano. Alguns dos 88 contêineres que caíram do navio ontem começaram a chegar à costa hoje
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Encontrada coberta de óleo, foca foi recolhida e passou por uma sessão de limpeza na praia de Tauranga
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Faixas avisamm sobr eo perigo na praia de Mount Maunganui, afetada pelo óleo que vazou do cargueiro Rena
Foto: AP
Homem observa o aviso de perigo colocado na praia de Papamoa devido ao óleo que vaza do cargueiro de bandeira liberiana Rena, encalhado próximo à costa da Nova Zelândia. Nesta sexta-feira, com o tempo bom, as equipes que tentam retirar o combustível que ainda está na embarcação esperam terminar o trabalho, afastando a possibilidade de um desastre ambiental ainda maior
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Navio de resgate trabalha junto ao cargueiro para a retirada do combustível que ainda resta
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Os trabalhos recomeçaram nesta segunda depois que o tempo melhorou
Foto: AP
As equipes de resgate recomeçaram nesta segunda os esforços para retirar o restante do combustível armazenado no cargueiro Rena, encalhado em um recife a 22 km da costa da Nova Zelândia. O tempo ruim dos últimos dias deixou o barco ainda mais inclinado, causado temor de danos ainda maiores ao casco. Especialistas acreditam que ele pode se partir em dois a qualquer momento. Estima-se que 350 t de óleo já foram despejadas no mar em função do vazamento ocorrido após o acidente
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O navio Rena está inclinado a 21°, após ter encalhado perto da Nova Zelândia
Foto: AP
Imagem aproximada mostra uma rachadura também na proa da embarcação
Foto: AP
Detalhe mostra a rachadura que pode dividir o cargueiro em dois
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Imagens aéreas mostram o casco do cargueiro Rena, que está encalhado em um recife próximo à costa da Nova Zelândia. As autoridades temem que a rachadura quebre o navio em dois pedaços, aumentando o risco de catástrofe ambiental na região
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Contêineres seguem prestes a ir parar no mar enquanto o navio Rena continuar encalhado na costa neozelandesa
Foto: AP
O cargueiro tem uma grande rachadura no casco e não se sabe por quanto tempo resistirá sem se partir
Foto: AP
O cargueiro Rena segue encalhado na Costa da Nova Zelândia. Segundo autoridades, o óleo que vaza da embarcação já se espalha por 160 km do local do acidente
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O Rena está encalhado desde o dia 6 de outubro na costa da Nova Zelândia
Foto: AP
Após três dias de más condições meteorológicas, nove membros agência marítima da Nova Zelândia voltaram ao cargueiro Rena para tentar retirar o restante do combustível de seus tanques. O navio está encalhado em um recife perto da costa e já derramou toneladas de óleo no mar, causando o maior desastre natural do país
Foto: AP
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Pilotos de helicóptero observam cargueiro MV Rena encalhado através dos vidros da aeronave
Foto: AP
Cerração cobre o cargueiro MV Rena na quarta-feira
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Inspetores enfrentaram as ondas para realizar a operação
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Cargueiro Rena é atingido por fortes ondas na costa de Tauranga. A embarcação está encalhada em um recife desde o dia 5 de outubro, o que causou o vazamento de cerca de 385 toneladas de petróleo ao oceano. Este é o pior desastre natural ambiental do país
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Inspetores da Marinha da Nova Zelândia vistoriam o casco do navio MV Rena que está encalhado na costa da localidade de Tauranga
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O acidente com o Rena provocou um dos maiores desastres ambientais da história do país
Foto: EFE
O navio The Sea Tow trabalha na remoção de contêineres do cargueiro Rena, que está encalhado desde o início de outubro após colidir com o recife Astrolabe
Foto: EFE
Foto: Terra
O navio estava encalhado desde outubro de 2011
Foto: AFP
Quando o óleo do navio vazou, o episódio foi considerado como o mais grave desastre ambiental da Nova Zelândia
Foto: AFP
O Rena se partiu em dois depois de uma noite de tempestades
Foto: AFP
O navio está encalhado nas proximidades de Tauranga Harbor
Foto: AP
Ele está localizado a 22 km da costa da Nova Zelândia
Foto: AP
O cargueiro grego Rena, que estava encalhado a 22 km da costa da Nova Zelândia desde outubro de 2011 se partiu em dois neste sábado, depois de uma noite de tempestade. Grande parte da carga já havia sido retirada da embarcação
Foto: AP
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Contêiner que caiu do navio Rena é arrastado à praia de Waihi, na baía de Plenty, na Nova Zelândia
Foto: AFP
Dois tratores e duas escavadeiras se deslocam pela praia de Waihi para remover os contêineres
Foto: AFP
Sacos de leite em pó que eram transportados pelo navio e foram arrastados em contêineres até a praia são removidos por equipes de limpeza
Foto: AFP
Equipes retiram da praia sacos de leite em pó que estavam em contêineres arrastados até a praia de Waihi
Foto: AFP
Contêiner que estava no navio encalhado é arrastado até a praia, na baía de Plenty
Foto: AFP
Um a um, vários contêineres chegaram à baía de Plenty após o rompimento do navio Rena
Foto: AFP
Partido em dois, o navio Rena segue encalhado a 22 km da costa da Nova Zelândia
Foto: AFP
A outra metade do navio Rena fica inclinada enquanto contêineres caem na água
Foto: AFP
Metade do navio Rena, que continua encalhado perto da baía de Plenty
Foto: AFP
O navio Rena está encalhado na costa neozelandesa desde o dia 5 de outubro
Foto: EFE
O navio Rena, que se partiu em dois no domingo, segue encalhado a 22 km da costa da Nova Zelândia, próximo à baía de Plenty. Uma equipe de especialistas em vazamento de óleo e em vida marítima foi mobilizada para analisar os danos provocados pelo desastre ambiental, que é considerado o mais grave da história do país
Foto: EFE
Foto: TecMundo
Imagem aberta mostra as partes do navio antes de afundar
Foto: AP
Uma das partes do navio é fotografada momentos antes de afundar completamente
Foto: AP
Imagem mostra que o navio já mostrava sinais de deterioração antes de se partir
Foto: AP
Navio passou meses sob a ameaça de se partir até que finalmente se dividiu em dois no fim de semana
Foto: AP
Imagem divulgada pela Marinha da Nova Zelândia exibe o navio afundando nesta terça-feira
Foto: AP
O navio estava encalhado na costa de Tauranga desde o início de outubro de 2011
Foto: AP
Foto divulgada pela Marinha da Nova Zelândia mostra o cargueiro MV Rena afundando em coral nas proximidades de Tauranga. A embarcação de 236 m de comprimento começou a afundar após se partir em dois no último fim de semana
Foto: AP
Foto: Terra
Imagens geradas por computador e divulgadas pelas autoridades da Nova Zelândia mostram em que posição está o cargueiro Rena
Foto: Reuters
Ilustração 3D mostra o navio Rena encalhado em um recife na costa da Nova Zelândia
Foto: Reuters
Apenas a proa no cargueiro Rena ficou visível acima do nível do oceano depois que o navio se partiu em dois e viu grande parte de sua estrutura sumir nas águas do Pacífico. O navio encalhou em meados de outubro de 2011 a 22 km da costa da Nova Zelândia e mobilizou as autoridades marítimas do país de modo a evitar um desastre ambiental
Foto: Reuters
Foto: Terra
Equipes se aproximam do casco para verificar as condições da embarcação
Foto: Getty Images
Imagem aérea divulgada pelas autoridades marítimas nesta quinta-feira mostra o que restou no cargueiro Rena após o naufrágio na costa da Nova Zelândia. Espera-se que muitos contêineres sigam chegando à costa nos próximos dias
Foto: Getty Images
Foto: Terra
Imagem cedida pelas autoridades marinhas da Nova Zelândia mostra uma parte do navio Rena, já bastante danificado pela ação do tempo. As autoridades seguem atentas para a chegada de contêineres à costa nesta sexta-feira. Parte da carga foi ao mar depois que o Rena encalhou em um recife a 22 km da praia de Tauranga. O acidente aconteceu em outubro de 2011. Desde então, ele se partiu em dois e está com parte do casco debaixo d'água
Foto: Getty Images
Durante o naufrágio, parte da carga caiu no mar, mas ainda há muitos contêineres na proa do Rena
Foto: Getty Images
Imagem aérea mostra o casco do navio tomado pelas águas do Pacífico
Foto: Getty Images
Foto: Terra
Imagem mostra os destroços do cargueiro MV Rena no dia 31 de janeiro
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Quase quatro meses depois do naufrágio, o MV Rena, que se partiu em dois, segue naufragado sobre o Recife de Astrolabe
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Foto: Terra
Imagem aérea exibe o que sobrou do cargueiro no dia 9 de fevereiro
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Barco da Guarda Costeira neozelandesa trabalha nos arredores do cargueiro naufragado
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Sol nascente é visto atrás dos destroços do MV Rena na manhã do dia 9 de fevereiro
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Foto: Terra
A balsa Smit Borneo trabalha na remoção de contêineres
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Guindaste posicionado na balsa Smit Borneo remove parte de contêiner no dia 11 de fevereiro
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Foto: Terra
Trabalho de remoção de contêineres prossegue na proa do navio
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Imagem exibe a proa do navio que naufragou sobre o Recife Astrolabe
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Contêineres originalmente refrigerados precisaram ser descarregados a mão por estar fora do alcance dos guindastes da balsa Smit Borneo
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Funcionários de empresa que opera a remoção dos contêineres trabalham no casco do navio
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Imagem exibe os trabalhos de remoção de contêineres no que restou do cargueiro MV Rena no dia 17 de fevereiro
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
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Barca carrega contêineres removidos do navio MV Rena
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
O navio continua naufragado sobre o Recife Astrolabe mais de quatro meses depois do acidente
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Mais de quatro meses e meio depois naufragar na costa de Tauranga, na Nova Zelândia, pedaços do navio MV Rena seguem sobre o Recife de Astrolabe. Os contêineres que eram carregados pelo navio no momento do acidente seguem sendo removidos da carcaça do Rena, mas não há previsão de quando esta operação irá acabar
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
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A carcaça do navio cargueiro MV Rena é fotografada sobre o recife de Astrolabe, no dia 24 de fevereiro
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Imagem do dia 24 de fevereiro mostra que a grande maioria dos contêineres já foi removida do navio
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
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Imagem aérea da Marinha da Nova Zelândia exibe a barca Smit Borneo nas proximidades do Rena na manhã desta segunda-feira
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Equipe de remoção cortou o topo de um dos contêineres para auxiliar nos trabalhos
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Equipe trabalha na remoção de cargueiros que ainda permanecem sobre o casco do navio MV Rena
Foto: Marinha da Nova Zelândia / Divulgação
Imagem divulgada nesta segunda-feira pela Marinha da Nova Zelândia exibe o que sobrou do cargueiro MV Rena, que segue naufragado próximo à costa da localidade de Tauranga. As equipes que trabalham na remoção dos contêineres se encaminham para encerrar as atividades no casco do navio