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Oceania

Nova Zelândia: chefe dos bombeiros desmente resgate

22 fev 2011 - 21h43
(atualizado às 22h20)
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O chefe dos bombeiros de Christchurch desmentiu nesta quarta-feira o resgate de 15 pessoas presas sob os escombros de um prédio de seis andares derrubado pelo terremoto que devastou a segunda principal cidade da Nova Zelândia.

"Foi um comunicado falso, este relato não é verdadeiro", disse o comandante nacional dos Bombeiros, Mike Hall, ao canal de televisão NZ.

Segundo a polícia, nenhum sobrevivente foi resgatado nesta quarta-feira do prédio da Canterbury TV, no centro de Christchurch, derrubado pelo terremoto da véspera.

Mais cedo, um funcionário dos Bombeiros disse à

Rádio Nacional

que equipes de resgate haviam libertado 15 sobreviventes presos por quase um dia nos destroços do prédio de seis andares que caiu no centro de Christchurch.

"Conseguimos tirá-los do prédio e eles ainda estão vivos, o que era nosso objetivo, e continuamos em busca de mais (sobreviventes)", informou o funcionário.

O número de mortos no terremoto da Nova Zelândia subiu de 65 para 75 nesta quarta-feira (hora local), enquanto 300 pessoas estão desaparecidas, informou o prefeito de Christchurch, Bob Parker.

Segundo Parker, "cinquenta e cinco corpos foram identificados no necrotério, e há outros 20 corpos que devem ser recuperados e identificados".

O boletim precedente informava 65 mortos. O prefeito acrescentou que "há 300 pessoas na lista de desaparecidos" em Christchurch.Diante da catástrofe, o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, decretou o estado de "emergência nacional".

"O gabinete decidiu decretar o estado de emergência nacional", disse Key.

O terremoto de magnitude 6,3 ocorreu às 12h51 de terça-feira (23h51 GMT, 20h51 de Brasília de segunda-feira) a 5 km da cidade e a apenas 4 km de profundidade, segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS). Vários tremores se seguiram, alguns com 5,6 graus de intensidade.

Christchurch, com 340 mil habitantes, foi atingida em 4 de setembro de 2010 por um terremoto de magnitude 7 que não deixou mortos, mas causou destruição considerável.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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