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Oceania

Investigação: polícia matou vítima de sequestro em Sydney

A investigação confirmou que Tori Johnson, um dos dois mortos, foi atingido fatalmente pelo atirador que invadiu o estabelecimento

29 jan 2015 - 00h45
(atualizado às 07h27)
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<p>Café em Sydney (Austrália), onde clientes foram feitos reféns </p>
Café em Sydney (Austrália), onde clientes foram feitos reféns
Foto: Jason Reed / Reuters

Uma das duas vítimas fatais de um sequestro de 16 horas em um café em Sydney foi atingida por fragmentos de balas da polícia - revelou nesta quinta-feira uma fonte ligada à investigação.

A advogada e mãe de três filhos Katrina Dawson, de 38, e o gerente do café Tori Johnson, de 34, morreram no episódio, ocorrido em dezembro passado, junto com o atirador de origem iraniana Man Haron Monis, quando a polícia tomou de assalto a cafeteria no centro financeiro de Sydney.

"Katrina Dawson foi atingida por seis fragmentos de bala, ou balas, que ricochetearam de superfícies duras no corpo dela", informou o advogado Jeremy Gormly, que assessora a investigação.

"Não vou detalhar os danos que a senhora Dawson sofreu. Vou dizer apenas que um fragmento atingiu uma artéria dela. Imediatamente, desmaiou e faleceu pouco depois", acrescentou.

Australianos homenageiam reféns mortos em café de Sydney:

A investigação confirmou que Johnson foi morto pelo atirador que invadiu o estabelecimento. O agressor atirou na cabeça do gerente, por trás, com um fuzil, pouco depois de vários reféns terem conseguido fugir.

"Monis fez que ele se ajoelhasse no chão do café. Momentos depois, simplesmente atirou na cabeça, por trás, sem aviso, nem advertência", relatou Gormly.

O advogado disse que um atirador de elite da polícia viu a cena e, depois disso, foi dada a ordem aos agentes para invadirem o local.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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