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Austrália: K. Perry defende casamento gay diante de político opositor

15 ago 2013 - 02h34
(atualizado às 03h58)
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Durante sua participação em um programa de rádio nesta quinta-feira na Austrália, a cantora americana Katy Perry fez questão de se mostrar contrária às políticas do líder do partido opositor, Tony Abbott, que também estava presente, e defendeu o casamento homossexual.

<p>Katy Perry fez questão de se mostrar contrária às políticas do líder do partido opositor australiano, Tony Abbott</p>
Katy Perry fez questão de se mostrar contrária às políticas do líder do partido opositor australiano, Tony Abbott
Foto: Getty Images

O representante do Partido Liberal, que se encontra em campanha diante das eleições gerais que serão realizadas no início de setembro, convidou a cantora à Austrália após comentar que suas três filhas - com idades entre 20 e 24 anos - eram fãs da artista.

No entanto, a cantora não foi nada simpática com o político ao questionar a oposição da coalizão conservadora a aprovação do casamento homossexual.

"Isso não é uma questão política. Vamos falar sobre o casamento gay (...) Gosto de você como ser humano, mas eu não poderia te dar meu voto. Eu não me identifico com suas políticas e isso é o que o povo deveria estar fazendo", declarou Katy durante o programa da rádio 2DayFM.

O partido de Abbott, que lidera as enquetes de intenções de voto para as eleições do próximo dia 7 de setembro, se opõe abertamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Por sua parte, o atual primeiro-ministro da Austrália e líder do Partido Trabalhista, Kevin Rudd, se comprometeu a promulgar um projeto de lei para legalizar a união entre as pessoas homossexuais se alcançar sua reeleição.

Posteriormente, Abbott, cuja irmã já declarou publicamente seu homossexualismo, respondeu à imprensa estar "respeitosamente em desacordo" com a cantora após a discussão no programa radiofônico.

"Com todo meu respeito, estou em desacordo com várias pessoas sobre esse tema, entre elas minha própria irmã. Mas, sem dúvidas, nós continuaremos com nossa política", declarou o líder conservador.

EFE   
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