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Oceania

Ciclone Ita atinge litoral leste da Austrália, mas perde intensidade

As autoridades já começaram os trabalhos de limpeza e reconstrução

12 abr 2014 - 10h40
(atualizado às 10h41)
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O ciclone Ita está classificado como força 2, em uma escala que vai até 5, depois de perder parte de sua energia
O ciclone Ita está classificado como força 2, em uma escala que vai até 5, depois de perder parte de sua energia
Foto: Reuters

O ciclone tropical Ita atingiu neste sábado o litoral leste da Austrália, provocando cortes de eletricidade e o colapso das linhas telefônicas, apesar de perder intensidade enquanto se dirigia para o sul do país, onde se encontram os principais pontos turísticos. No entanto, por ora, não foram registradas vítimas ou destruições maiores. 

Milhares de habitantes buscaram refúgio na noite de sexta-feira ante a iminente chegada de fortes chuvas e ventos de até 230 km/h, que, segundo as autoridades, poderiam causar importantes danos.

O ciclone diminuiu sua intensidade do máximo 5 para o tempestade tropical categoria 4 durante a madrugada e, ao chegar na manhã deste sábado, diminuiu ainda mais para categoria 1.

As autoridades começaram os trabalhos de limpeza e reconstrução, mas o alerta de ciclone foi mantido em vigor em Port Douglas e Cairns, e, mais ao sul, Cardwell, a 1,5 mil quilômetros de Brisbane.

O primeiro-ministro de Queensland, Campbell Newman, disse à imprensa que milhares de pessoas se encontram sem eletricidade e alertou que a tempestade continua sendo uma ameaça.

Ciclones na Austrália

Os ciclones tropicais são frequentes no nordeste da Austrália, mas antes que perdesse intensidade, o Ita ameaçava ser mais poderoso que o Yasi, um furacão que devastou as casas e as colheitas nesta região três anos atrás.

A potência das tempestades foi demonstrada em novembro de 2013, quando o supertufão Haiyan golpeou as Filipinas com ventos de até 215 quilômetros por hora, varrendo povoados inteiros com ondas gigantes.

A Austrália, no entanto, está mais melhor preparada para enfrentar os desastres naturais que seu vizinho asiático.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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