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Oceania

Cerca de 100 pesquisadores sobre a Aids estavam no voo MH17

Avião fazia a o trajeto entre Amsterdã e Kuala Lumpur e transportava 298 pessoas

18 jul 2014 - 04h31
(atualizado às 05h11)
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Mensagem pedindo orações para o voo MH17 é exibida em painel no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
Mensagem pedindo orações para o voo MH17 é exibida em painel no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
Foto: Edgar Su / Reuters

Cerca de 100 pesquisadores e ativistas a caminho de uma grande conferência sobre a Aids na Austrália estavam entre os 283 passageiros a bordo do voo MH17 que caiu ontem no leste da Ucrânia, de acordo com participantes do evento e autoridades australianas.

Denis Napthine, governador do Estado de Victoria, disse que um número ainda não confirmado de pesquisadores, entre eles médicos, cientistas e ativistas de todo o mundo, estavam a caminho da 20º Conferência Internacional sobre a Aids, que começará neste domingo em Melbourne.

“O número exato ainda não é conhecido, mas não há dúvidas de que é um número substancial”, afirmou Napthine, que declarou ser muito cedo para dar um número preciso.

Entre os passageiros se encontrava o holandês Joep Lange, ex-presidente da Sociedade Internacional sobre a Aids. A notícia da morte dos pesquisadores e ativistas ligados ao combate à doença deixou em luto a comunidade científica internacional.

“Um número de colegas e amigos a caminho da 20ª Conferência Internacional sobre a Aids, que será realizada em Melbourne, na Austrália, estavam a bordo do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia”, disse Michael Kessler, representante da IAS, em comunicado.

No Boeing 777 do voo MH17 viajavam 154 holandeses, 43 malaios (incluídos os 15 membros da tripulação), 27 australianos, 12 indonésios, nove britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e outros 41 que ainda não tiveram sua nacionalidade confirmada.

Ucrânia: veja destroços de avião e relatos de testemunhas:

O avião, que fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur, caiu na região leste de Donetsk, cenário de combates entre as forças governamentais da Ucrânia e os rebeldes pró-russos, que logo após o incidente trocaram acusações pela queda da aeronave.

Foto: Terra

Com informações da agência AP e do jornal Sydney Morning Herald

Fonte: Terra
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