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Oceania

Australiana conta como foi quase morta pela mãe em ritual

Décadas após o ataque, a australiana Susannah Birch defende o direito de quem deseja viver junto de familiares que sofrem de problemas mentais

14 abr 2014 - 12h16
(atualizado às 12h28)
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<p>Apenas hoje, aos 27 anos, Susannah Birch se sentiu preparada para tornar pública a sua história</p>
Apenas hoje, aos 27 anos, Susannah Birch se sentiu preparada para tornar pública a sua história
Foto: Facebook / Reprodução

Uma escritora australiana resolveu revelar ao mundo como foi submetida pela própria mãe a um ritual de sacrifício durante a infância, segundo informações do Daily Mail.

Aos 27 anos, Susannah Birch, se lembra do dia em que teve a garganta cortada por uma faca de cozinha e o corpo preparado para ser assado no forno da casa onde morava com a família, na pequena cidade de Dalby, no estado de Queensland. O caso ocorreu quando Birch tinha apenas dois anos.

Após ler o Velho Testamento, e, em particular, alguns versos em que Abraão é instruído a sacrificar seu prórpio filho, Isaac, sua mãe, Linda, vestiu a filha com pijamas limpos, a cobriu de óleo e a deitou sobre um tapete da cozinha. Em seguida, fez um corte na região da traquéia e das cordas vocais da menina, antes de prepará-la para ser levada ao forno. 

Contudo, a mulher recuperou a consciência, repentinamente, e resolveu ligar para a polícia e confessar que havia tentado matar a própria filha.

<p>A australiana se casou em 2005 e teve 2 filhos</p>
A australiana se casou em 2005 e teve 2 filhos
Foto: Facebook / Reprodução

Receosa de que o caso atraísse repercussão negativa para a corporação - que, em 1980 acompanhou o caso de uma garota recém-nascida assasinada pela mãe, que também integrava a Igreja Adventista do Sétimo Dia - a polícia abafou o caso.

Após passar por uma cirurgia de reparação do esôfago e ouvir dos médicos que suas chances de voltar a falar eram baixíssimas, Susannah finalmente recuperou a habilidade de se comunicar por meio da fala.

Linda, por sua vez, ficou internada por um ano após ser dignosticada com esquizofrenia e transtorno bipolar.  Mãe e filha voltaram a morar juntas quando Susannah completou 13 anos, mas os surtos psicóticos de Linda voltaram. 

Hoje, a vítima, que apresenta uma pequena cicatriz no pescoço e falhas na voz, é escritora e se dedica a defender  na internet o direito de pessoas viverem junto de familiares que sofrem de problemas mentais. Em 2005, Susannah se casou e teve dois filhos. 

Mãe e a filha não se veem desde 2007.

Fonte: Terra
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