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Oceania

Austrália vaza dados pessoais de Dilma e líderes do G20

Um funcionário do ministério teria enviado por engano um e-mail com dados pessoais de todos os líderes políticos. Entre as vítimas estariam o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; da Rússia, Vladimir Putin; e do Brasil, Dilma Rousseff

30 mar 2015 - 10h45
(atualizado às 10h53)
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Dados pessoais dos líderes mundiais que participaram da cúpula do G20 na Austrália foram divulgados acidentalmente pelos entes do governo responsáveis pela organização do evento. De acordo com o jornal britânico The Guardian, o erro foi cometido pelo Ministério da Imigração do país. Entre as vítimas, estariam o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; da Rússia, Vladimir Putin; do Brasil, Dilma Rousseff, além do primeiro-ministro britânico, David Cameron; e da chanceler alemã, Angela Merkel.

<p>Barack Obama acena ao lado de Dilma Rousseff durante encontro do G20 na Austrália</p>
Barack Obama acena ao lado de Dilma Rousseff durante encontro do G20 na Austrália
Foto: Pablo Martinez Monsivais / Reuters

Um funcionário do ministério teria enviado por engano um e-mail com dados pessoais de todos os líderes políticos aos organizadores da Copa da Ásia de futebol, disputada em janeiro. Segundo o jornal, as informações vazadas continham o nome, data de aniversário, título, nacionalidade, número de passaporte e vistos de cada um dos 31 políticos que estiveram na Austrália para o G20.

"A causa da violação de privacidade é um erro humano", informaram representantes do ministério. "É improvável que as informações tenham caído em domínio público", defenderam, alegando que o erro foi causado por uma confusão no programa Microsoft Outlook. À época da violação, o ministério resolveu não informar os líderes sobre o ocorrido, destacando que os dados divulgados eram poucos e impediam "qualquer risco".

Os 19 países mais poderosos do mundo e a União Europeia (UE) se reuniram em novembro de 2014, na Austrália, para a 9ª Cúpula do G20. A presidente Dilma Rousseff participou do evento, que discutiu temas econômicos, mudanças climáticas, a crise na Ucrânia e a epidemia de ebola.

Fonte: ANSA Brasil
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