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Oceania

Austrália eleva alerta terrorista por risco de atentados

O risco de ocorrer atentados aumenta, pois muitos australianos defendem jihadistas; além disso, o governo apoiou os EUA na retaliação contra o EI

12 set 2014 - 08h30
(atualizado às 09h33)
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<p><span style="font-size: 15.1999998092651px;">O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, indicou em Melbourne que o risco de um atentado terrorista é provável</span></p>
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, indicou em Melbourne que o risco de um atentado terrorista é provável
Foto: Olivia Harris / Reuters

A Austrália elevou nesta sexta-feira o alerta terrorista para nível "alto" diante da ameaça de acontecerem atentados no país em retaliação a sua participação na ofensiva internacional contra o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, indicou em Melbourne que o risco de um atentado terrorista é provável, embora não "iminente", que é o caso do máximo nível de alerta "extremo", informou a emissora australiana ABC.

Abbott explicou em entrevista coletiva que os serviços de inteligência não têm informação sobre a preparação de um atentado terrorista, mas de que há "pessoas com a intenção e a capacidade de organizar ataques".

O primeiro-ministro disse que a decisão também foi tomada pelo aumento dos australianos que lutam junto do EI na Síria e no Iraque, ajudando o grupo financeiramente ou recrutando outros militantes na Austrália.

As medidas não afetarão o cotidiano dos australianos, mesmo com o aumento da segurança em lugares e eventos públicos.

"O que as pessoas notarão é mais segurança nos aeroportos, mais segurança nos portos, mais segurança nas bases militares, mais segurança nos edifícios do governo e mais segurança nos eventos públicos", explicou.

Abbott participará em 24 de setembro participará da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova York, apoiou a coalizão anunciada pelo presidente americano, Barack Obama, contra o EI na Síria e Iraque.

Segundo a CIA, o grupo jihadista EI tem entre 20 mil e 31.500 combatentes em suas fileiras, aproximadamente o dobro do que era calculado antes de maio.

EFE   
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