O que se sabe até agora sobre os atentados em Paris
Uma série de ataques coordenados em diversos pontos em Paris deixou pelo menos 128 mortos e pelo menos 200 feridos na noite desta sexta-feira (13).
Ainda há muitos detalhes não esclarecidos sobre os ataques. Confira o que se sabe – e o que ainda não se sabe - até o momento:
O QUE SE SABE
Qual o número de vítimas?
Dentre os diversos pontos atacados nesta sexta-feira, o atentado mais letal ocorreu na casa de show Bataclan, localizada no 11º distrito, na região central de Paris.
Atiradores tomaram o local e abriram fogo contra o público, matando pelo menos 80 pessoas.
Outras pessoas foram mortas em um suposto ataque suicida no Stade de France e em ataques em bares e restaurantes no centro da capital francesa.
Autoridades francesas informaram que oito dos atiradores morreram. Sete deles seriam homens-bomba.
Pelo menos 200 pessoas ficaram feridas - 99 em estado grave, de acordo com a agência de notícias Reuters.
Onde aconteceram os ataques?
Ao menos seis locais foram alvo de ataques em Paris.
- Casa de show Bataclan, na boulevard Voltaire, no 11º distrito: atiradores fizeram reféns e abriram fogo contra o público que assistia ao show da banda Eagles of Death Metal. Ao menos 80 pessoas foram mortas.
Quais as medidas emergenciais tomadas após os atentados?
Na principal medida, o governo francês declarou estado nacional de emergência e fechou suas fronteiras.
O controle das fronteiras na zona Schengen – acordo que prevê livre circulação entre os países signatários – pode, em teoria, ser alterado em situações emergenciais.
Moradores e turistas foram orientados a não sair às ruas e mais de 1.500 militares estão sendo espalhados pela cidade.
Um promotor de Paris afirmou que cúmplices dos autores dos ataques ainda podem estar à solta, reporta a agência de notícias France Presse.
Quem são os autores do ataque?
O grupo autodenominado 'Estado Islâmico' reivindicou a autoria dos atentados. Em comunicado, o grupo afirmou que seus combatentes "estudaram cuidadosamente" os locais onde foram realizados os ataques, segundo a agência de notícias Reuters. Relatos apontaram que oito homens-bomba e atiradores realizaram as ações. Todos morreram. Não se sabe se outros cúmplices estão foragidos.