Barroso: situação na Síria é uma "mancha" na consciência mundial
10 dez2012 - 12h02
(atualizado às 12h20)
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O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, chamou nesta segunda-feira a situação na Síria de "mancha" na consciência mundial e pediu uma intervenção da comunidade internacional para acabar com o conflito, durante a cerimônia de entrega do prêmio Nobel da Paz à União Europeia.
"A situação atual na Síria é uma mancha para a consciência mundial e a comunidade internacional tem a obrigação moral de enfrentá-la", disse Barroso, um dos representantes da UE na entrega do prêmio, assim como quase 20 chefes de Estado e de Governo.
Segundo uma ONG síria, os confrontos entre os opositores ao regime de Bashar al-Assad e o exército sírio deixaram mais de 42 mil mortos desde março de 2011.
Todos os projetos de resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas para condenar o regime, apoiados entre outros pela União Europeia, fracassaram pela oposição de Rússia e China.
A União Europeia (UE) foi agraciada nesta sexta-feira com o Prêmio Nobel da Paz de 2012. De acordo com o comitê do Nobel, a UE e as instituições que a precederam em sua formação "contribuíram durante mais de seis décadas para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos"
Foto: Reuters
O anúncio foi feito por Thorbjoern Jagland, do Comitê Nobel da Noruega
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O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, fez um discurso em Bruxelas para falar sobre a premiação
Foto: Reuters
"O Nobel da Paz é uma grande honra para toda a UE para seus 500 milhões de cidadãos", afirmou Barroso.Na foto, ele aparece ao lado de Atle Leikvoll, embaixador da Noruega na UE
Foto: AP
Presidente do Conselho Europeu, o belga Herman Van Rompuy afirmou nesta sexta-feira em Helsinque que está "feliz e muito orgulhoso" pela concessão do Prêmio Nobel da Paz 2012 à União Europeia
Foto: Reuters
A chanceler alemã, Angela Merkel, qualificou hoje de "decisão maravilhosa" a concessão do Prêmio Nobel da Paz à União Europeia (UE), destacando seu caráter de "impulso ao euro", como ideia que vai além da mera "união monetária"
Foto: AP
"Estou profundamente emocionado e honrado de que a UE tenha vencido o prêmio da paz", disse o presidente do Parlamento Europeu, o deputado social-democrata alemão Martin Schulz
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Candidatas russas ao Nobel da Paz, Lyudmila Alexeyeva (E), considerada a avó do movimento de direitos humanos na Rússia, e Svetlana Gannushkina, ativista de direitos humanos e uma das fundadoras da organização "Memorial", aguardavam o anúncio em frente à televisão