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Oceania

Rádio defende trote que acabou com morte de enfermeira de Kate

10 dez 2012 - 02h21
(atualizado às 02h40)
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A Austereo, a sociedade proprietária da emissora australiana 2Day FM, voltou nesta segunda-feira a defender a atuação da rede na piada sobre Kate Middleton que acabou com a morte de uma enfermeira na Inglaterra.

Jacintha Saldanha foi encontrada morta após ser vítima de trote de uma rádio australiana
Jacintha Saldanha foi encontrada morta após ser vítima de trote de uma rádio australiana
Foto: AP

Rhys Holleran, diretor-executivo da Austereo, destacou que cumpriram com os procedimentos ao tentar ligar seis vezes para o hospital londrino onde estava ingressada Kate por mal-estar derivado de sua gravidez.

"É absolutamente certo que tentamos telefonar em várias ocasiões. Ligamos para falar sobre o que tínhamos gravado. Tentamos contatá-los em pelo menos seis ocasiões. Queríamos falar com eles sobre o assunto", disse Holleran em entrevista.

O responsável pelo grupo de mídia qualificou de "trágica e inesperada" a morte da enfermeira objeto da piada de dois locutores, segundo o jornal Sydney Morning Herald.

Tudo começou na semana passada quando os locutores australianos Mel Greig e Christian Michael fizeram-se passar pela rainha Elizabeth II e o príncipe Charles para conseguir dados sobre a gravidez da duquesa de Cambridge.

A enfermeira do hospital King Edward VII, onde Kate foi internada no começo de semana, foi encontrada morta na sexta-feira passada em uma casa no centro de Londres, próximo ao centro médico.

O diretor-gerente da Austereo se mostrou disposto a colaborar com a Polícia na investigação da morte da enfermeira e acrescentou que não realizarão mais brincadeiras deste tipo até que se esclareça o assunto.

No sábado passado, Rhys Holleran reiterou que a emissora não infringiu a lei, embora tenha confirmado que os locutores Greig e Michael permanecerão suspensos por tempo indefinido.

Na sua opinião, a morte da enfermeira Jacintha Saldanha, de 46 anos e mãe de dois filhos, foi um "trágico fato que ninguém pôde prever".

EFE   
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