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Estados Unidos

Eleições presidenciais dos EUA custaram mais de US$ 2 bilhões

8 dez 2012 - 00h03
(atualizado às 01h03)
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As eleições presidenciais de 2012 nos Estados Unidos foram as mais caras da história e as despesas dos candidatos republicano e democrata somaram mais de US$ 2 bilhões.

O custo das campanhas cresceu consideravelmente nas últimas semanas. Segundo dados apresentados nesta sexta-feira pela Comissão Federal Eleitoral, nas três últimas semanas antes de 6 de novembro houve um grande aumento de doações para as campanhas do presidente Barack Obama e do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney.

Obama, o Comitê Nacional Democrata e o Partido Democrata conseguiram uma arrecadação de mais de US$ 1,14 bilhão, graças sobretudo aos pequenos doadores, enquanto Romney também superou a marca de US$ 1 bilhão, principalmente por meio das grandes fortunas.

Nos últimos dias da campanha aconteceu um aumento das contribuições dos grandes comitês de ação política, ou Super PACs, que apoiaram cada um dos candidatos.

"Prioridades para a ação nos EUA", um Super PAC de apoio a Obama, gastou cerca de US$ 21 milhões de 18 de outubro até o dia das eleições, enquanto "Reconstruir nosso Futuro", o maior comitê de arrecadação que apoiava a Romney, investiu US$ 48 milhões no mesmo período.

Os relatórios revelados hoje também mostraram os investimentos do magnata Sheldon Adelson e de sua esposa Miriam, que nas últimas três semanas de campanha doaram quase US$ 40 milhões para Romney.

Segundo os números, Adelson investiu mais de US$ 100 milhões entre as eleições primárias republicanas e as presidenciais. Apesar de quase todos os candidatos que Adelson apoiou não terem conseguido se eleger, o empresário disse que espera duplicar as doações para os republicanos e grupos conservadores do país, segundo disse em entrevista publicada recentemente no jornal The Wall Street Journal.

O décimo quarto homem mais rico do mundo, de 79 anos e origem judaica, duplicou suas doações nas eleições de 2012 em relação a 2008.

EFE   
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