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Oriente Médio

Em 1ª ação na ONU, Palestina pede atuação contra colônias judaicas

6 dez 2012 - 06h27
(atualizado às 06h46)
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As autoridades palestinas pediram à ONU que atue para impedir o crescimento das colônias israelenses nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, informaram nesta quinta-feira à agência EFE fontes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Esta foi a primeira ação realizada pela representação palestina nas Nações Unidas depois que a organização elevou seu status para Estado observador não membro.

O protesto foi apresentado na sede da ONU em Nova York seguindo as regras das Nações Unidas, com cartas dirigidas ao secretário-geral, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança, explicaram à EFE as fontes da OLP.

Além disso, a Palestina pediu uma reunião para debater a questão dos assentamentos. Israel anunciou novas construções nas colônias e o desenvolvimento de um plano para criar um novo assentamento nos arredores de Jerusalém, o polêmico projeto E1, em represália pelo avanço palestino na ONU.

A comunidade internacional condenou com dureza os planos israelenses e sete países europeus, entre eles Espanha, França e Reino Unido, convocaram os embaixadores israelenses em suas capitais para reprovar a medida.

Além disso, Alemanha e Estados Unidos, tradicionais aliados de Israel, reprovaram a expansão dos assentamentos. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse que a construção do projeto E1 é "uma linha vermelha" e que fará todo o possível por evitá-lo.

Altos cargos da OLP, entre eles Nabil Shaath, declararam a ampliação dos assentamentos está "empurrando a Palestina a denunciar Israel no Tribunal Penal Internacional".

EFE   
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