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Oriente Médio

Terremoto no Irã deixa pelo menos 8 pessoas mortas

6 dez 2012 - 04h34
(atualizado às 06h25)
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Pelo menos oito pessoas morreram e cerca de vinte ficaram feridas após um terremoto de 5,5 graus na escala Richter atingir na noite de quarta-feira o Irã, informou hoje a agência local Fars.

O tremor aconteceu na cidade de Zahan, na província de Khorasan do Sul
O tremor aconteceu na cidade de Zahan, na província de Khorasan do Sul
Foto: AP

O tremor aconteceu na cidade de Zahan, na província de Khorasan do Sul, e causou bloqueios na estrada e cortes de energia na região, o que dificultou os trabalhos de resgate.

Na zona afetada, situada a cerca de 25 km de Biryand, a capital de Khorasan do Sul, a população dormiu nas ruas ou em terrenos a céu aberto após a queda de várias casas ou por temor de novos danos causados pelas réplicas dos terremotos.

Até a manhã de hoje ocorreram 17 réplicas que superaram dois graus Richter, sendo que uma chegou aos 3,4 graus, segundo o Centro Sismológico Iraniano.

Segundo a agência Fars, que cita fontes locais e dos serviços de médicos, as equipes de resgate dividiram 5.000 cobertores, 500 tendas de campanha e mais de 500 lâmpadas aos desabrigados, além de algumas porções de comida, água e pão.

A agência oficial iraniana Irna, que até esta madrugada informava sobre seis mortos e 14 feridos confirmados, disse que quinze equipes do Crescente Vermelho do Irã foram para a zona, além de vários grupos de busca com cães farejadores com a missão de localizar possíveis sobreviventes entre as ruínas.

As autoridades locais pediram mais auxílio para a população desabrigada, cujo número não foi precisado, aos departamentos de Gestão de Emergência da província e ao Ministério do Interior.

Como a maior parte do território do Irã, a província de Khorasan do Sul, na fronteira com o Afeganistão, sofre frequentes terremotos, que nas últimas décadas provocaram milhares de mortos no país.

No último grande terremoto no Irã, em agosto, registrado na província do Azerbaijão Oriental, pelo menos 306 pessoas, a maioria mulheres e crianças, perderam a vida, e 3.037 ficaram feridas, segundo números do Ministério da Saúde.

EFE   
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