Diretor de prisão é investigado por crueldade e abuso nos EUA

4 dez 2012 - 19h12

O diretor de uma prisão no Estado americano da Carolina do Norte foi suspenso do cargo nesta terça-feira enquanto aguarda o resultado de uma investigação sobre punição cruel e abuso de presos. Lafayette Hall é investigado pelo Departamento de Segurança Pública estadual (DPS) por obrigar os detentos a esfregar molho quente nos órgãos genitais, além de outros tipos de atos de humilhação.

Seis detentos alegam que agentes penitenciários os submeteram a humilhações como engolir molho quente e passá-lo no corpo, resultando em bolhas na pele. Os presos também dizem ter sido forçados a se despir e simular atos sexuais para entreter os guardas. Além disso, eles teriam que capturar cobras e beijá-las durante o trabalho em uma estrada. As ordens teriam sido dadas pelo diretor da instituição.

A denúncia foi feita em uma carta assinada e enviada pelos presos ao Tribunal Distrital dos EUA, em Greensboro, no dia 23 de julho. O documento também informa que os presos que respeitassem as ordens dos carcereiros eram "recompensados com atribuições preferenciais de trabalho e alimentos, assim como de contrabando, incluindo cigarros e cerveja".

Pamela Walker, porta-voz do Departamento de Segurança Pública, comunicou nesta terça que o diretor do permanecerá em licença remunerada durante as investigações sobre as denúncias na unidade Clinton. Um segundo funcionário também foi afastado de suas funções.