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Oriente Médio

Embaixador de Israel: "esta resolução não avançará a paz"

29 nov 2012 - 20h19
(atualizado às 21h23)
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O embaixador de Israel na ONU, Ron Prosor, afirmou nesta quinta-feira que "não há resolução da ONU que possa jogar por terra os laços do povo israelense com a Terra de Israel", antes da votação na Assembleia Geral que busca reconhecer a Autoridade Nacional Palestina como Estado observador.

Prosor discursa durante a assembleia da Organização das Nações Unidas que elevou o status da Palestina
Prosor discursa durante a assembleia da Organização das Nações Unidas que elevou o status da Palestina
Foto: AP

Prosor falou perante o plenário da Assembleia Geral para defender o voto contra uma iniciativa que, segundo disse, "afasta as possibilidades para a paz".

O embaixador israelense assegurou que "mais uma vez" os palestinos tomam a "decisão equivocada" ao pedir seu reconhecimento como Estado na Assembleia Geral e reiterou que a paz só será alcançada a partir de "negociações diretas" entre Jerusalém e Ramala.

Além disso, reiterou que seu país está preparado para viver em paz com um Estado palestino, mas lamentou que os líderes palestinos não estejam dispostos a reconhecer a existência do Estado judeu, um princípio que "não está recolhido na resolução" impulsionada por Mahmoud Abbas e que "ignora o direito à segurança dos israelenses".

"Esta resolução não avançará a paz e não mudará a situação no terreno porque a Autoridade Nacional Palestina não controla Gaza, 40% do território que quer controlar, e que hoje está nas mãos do Hamas, um grupo incluído na lista de organizações terroristas", acrescentou o embaixador.

Durante seu discurso, que foi interrompido por aplausos dos presentes, o representante israelense lembrou palavras do presidente americano, Barack Obama, que em 2010 assegurou que a paz no Oriente Médio "não poderia ser imposta do exterior".

EFE   
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