PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Oriente Médio

McCain propõe que EUA enviem Clinton como mediador entre Gaza e Israel

18 nov 2012 - 16h29
(atualizado às 17h14)
Compartilhar

O senador americano e ex-candidato a republicano à Presidência John McCain sugeriu, neste domingo, que o líder dos EUA, Barack Obama, deveria enviar o ex-presidente Bill Clinton ao Oriente Médio para negociar a paz entre Gaza e Israel.

"Os Estados Unidos, obviamente, devem ser o mais influente possível" e para fazer isso, necessitam de "uma pessoa de enorme prestígio e influência" como Bill Clinton, disse McCain no programa "Face the Nation", da cadeia "CBS", com relação à crise entre Israel e Gaza.

Clinton intermediou, em 2000, conversas entre o então líder palestino Yasser Arafat e primeiro-ministro israelense Ehud Barak, que fracassaram em julho deste ano.

Precisamente neste domingo, Obama disse durante sua viagem asiática que os Estados Unidos "apoiam totalmente o direito de Israel de se defender dos mísseis" disparados pelas milícias palestinas desde Gaza, embora tenha acrescentado que é "preferível" que a crise seja concluída sem um aumento da atividade militar terrestre nos territórios palestinos.

Nas últimas horas, as milícias palestinas intensificaram seus lançamentos contra alvos israelenses, após uma noite na qual a Força Aérea israelense castigou duramente a Faixa com mais de 70 bombardeios.

O presidente americano explicou que mantém contato com o presidente egípcio, Mohammed Mursi, e com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, para tentar assegurar seu apoio para acabar com o lançamento de mísseis.

Além disso, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegará amanhã ao Cairo para se reunir com as autoridades egípcias, no meio desta última escalada de violência na Faixa de Gaza e no sul de Israel.

Há dois dias, o porta-voz da ONU, Martin Nesirky, anunciou que Ban iria a viajar "em breve" ao Oriente Médio e que continuava em contatos com líderes internacionais e regionais para pedir calma e contenção.

A ofensiva "Pilar Defensivo", que entrou em seu quinto dia, causou a morte de 65 palestinos e deixou mais de 550 feridos. EFE

rg/ff

EFE   
Compartilhar
Publicidade