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Oriente Médio

Israel está disposto a aumentar ofensiva contra Gaza

18 nov 2012 - 08h09
(atualizado às 08h25)
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que o Exército está preparado para levar adiante a ofensiva "Pilar Defensivo" e "fazer o Hamas pagar um alto preço" pelo lançamento de foguetes. "O Exército está preparado para ampliar consideravelmente a operação", disse ao abrir hoje a reunião semanal do Conselho de Ministros, a primeira desde que começaram as hostilidades.

Netanyahu adotou um tom firme ao afirmar que a ofensiva israelense em Gaza pode ser estendida
Netanyahu adotou um tom firme ao afirmar que a ofensiva israelense em Gaza pode ser estendida
Foto: AP

Em um rápido discurso público, Netanyahu afirmou que "o Exército atacou mais de mil alvos terroristas na Faixa de Gaza e segue adiante com a operação neste momento para causar mais dano às armas, aos que as operam e aos que as enviam". O primeiro-ministro não se referiu aos contatos com vários países ocidentais e o Egito para frear a escalada de violência antes de dar sinal verde a uma operação terrestre para a qual já tem preparados mais de 30 mil soldados postados perto da Faixa.

Os principais meios de comunicação israelenses informaram ao longo do dia que um enviado de Netanyahu se encontra desde ontem no Cairo para negociar um acordo de trégua, mas, segundo fontes governamentais citadas pelo jornal Yedioth Ahronoth, as conversas levarão tempo "porque não foram definidos os termos gerais". "Somos um governo responsável e nossa primeira obrigação como tal é defender a nossa cidadania", acrescentou Netanyahu.

O primeiro-ministro israelense também disse que tinha falado nos últimos dias com líderes do mundo, entre eles com o presidente Barack Obama pela segunda vez, e lhes agradeceu o apoio que deram a Israel na hora de exercer seu "direito à autodefesa". "Nas conversas com eles assegurei que fazemos esforços para não causar dano a civis, quando o que fazem o Hamas e os grupos terroristas é exatamente o contrário", ressaltou.

Segundo informou este fim de semana o escritório do primeiro-ministro, Netanyahu falou por telefone com os líderes de Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, a República Tcheca, Portugal e Bulgária.

EFE   
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