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Europa

Mídia internacional se divide sobre Nobel da Paz para UE

12 out 2012 - 11h31
(atualizado às 11h35)
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Jornais de todo o mundo repercutiram nesta sexta-feira o Prêmio Nobel da Paz de 2012 - concedido à União Europeia (UE) graças ao "avanço da paz e a reconciliação" na Europa, assim como para o estabelecimento "da democracia e dos direitos humanos" no continente, segundo o Comitê Nobel da Noruega.

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O alemão Der Spigel destacou o prêmio Nobel da Paz ganho pela UE
O alemão Der Spigel destacou o prêmio Nobel da Paz ganho pela UE
Foto: Reprodução

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O americano The New York Times destacou o "merecido" prêmio para o bloco. "Apesar das 'graves dificuldades econômicas' que o continente enfrenta, foi merecido o reconhecimento pela contribuição a longo prazo para a paz desde a sua fundação, após a Segunda Guerra Mundial", afirmou a publicação.

Já o alemão Der Spigel preferiu destacar a surpresa na decisão do Comitê Nobel da Noruega. Para a publicação alemã, "muitos pensavam que o prêmio iria para ativistas de direitos humanos na Rússia ou para monges que protestavam em Mianmar". O tradicional jornal inglês The Guardian destacou o prêmio dado a União Europeia como força de paz após a segunda guerra mundial.

Um outro europeu, o francês Le Monde destacou o prêmio e lançou uma dúvida aos leitores: "quem irá para Oslo recebero Nobel da Paz". Segundo a publicação, ainda há dúvidas de "quem irá receber o prêmio e discursar sobre os 60 anos da construção europeia". A rede de notícias árabe Al Jazeera apenas noticiou o prêmio ganho pelo bloco europeu e destacou que o feito se deu por uma decisão unânime.

Já os argentinos do Clárin levantaram polêmica ao afirmar que há controvérsias no merecimento do prêmio pela UE. "A situação econômica cria fortes conflitos internos. Além disso, vários países envolvidos apoiaram guerras como as do Iraque e no Afeganistão".

A publicação argentina afirmou ainda que o prêmio "vem em um momento de grandes desafios para os países membros, acuados por uma crise econômica e prolongada" e que alguns governos "como o de Tony Blair na Grã-Bretanha e José Maria Aznar da Espanha apoiaram a invasão do Iraque e do Afeganistão com o falso argumento de que estava desenvolvendo armas de destruição massa".

Fonte: Terra
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