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Mundo

Nieto pede apoio de Dilma para planos contra a pobreza

20 set 2012 - 17h42
(atualizado às 17h56)
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O presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, se reuniu nesta quinta-feira com a presidente Dilma Rousseff, a quem pediu apoio para desenvolver planos de combate à pobreza com base na "bem-sucedida experiência brasileira".

Peña Nieto disse a jornalistas que fez "alguns pedidos" a Dilma, no sentido de "recolher a experiência de sucesso do Brasil" em áreas de desenvolvimento social, que permitiram tirar da pobreza cerca de 30 milhões de pessoas em uma década.

"Queremos apoiar aqueles que mais precisam", declarou o presidente eleito sobre o acento social que deseja imprimir ao governo que assumirá no próximo dia 1º de dezembro.

Segundo dados oficiais, no México existem cerca de 50 milhões de pessoas que vivem na pobreza, número equivalente a cerca de 46% da população, às quais Peña Nieto disse que pretende apoiar mediante programas de distribuição de renda e geração de emprego como os aplicados no Brasil.

Também indicou que conversou com Dilma sobre a possibilidade de estabelecer uma maior cooperação na área de educação e manifestou seu interesse no programa "Ciência sem Fronteiras", por meio do qual o governo brasileiro outorgará bolsas de estudos a cerca de 100 mil jovens nas cem melhores universidades do mundo.

Peña Nieto se reuniu com Dilma no Palácio do Planalto, ao qual chegou acompanhado por uma delegação integrada por 15 pessoas.

Após a reunião, que durou aproximadamente uma hora, o presidente eleito fez breves declarações a jornalistas e em seguida embarcou para o Chile, terceira escala de uma viagem que incluirá visitas à Argentina e ao Peru e que já o levou à Guatemala e Colômbia.

Nesta quarta-feira, o presidente eleito do México visitou a cidade de São Paulo, onde se reuniu com autoridades locais e da Federação das Empresas do Estado de São Paulo (Fiesp).

Na capital paulista, Peña Nieto manifestou sua vontade de superar os "temores e a rivalidade" com o Brasil e defendeu uma maior integração entre as duas maiores economias da América Latina por meio de uma abertura comercial mais intensa.

EFE   
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