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Europa

Torre do Big Ben é renomeada em homenagem à rainha Elizabeth

12 set 2012 - 15h11
(atualizado às 21h04)
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A torre do Big Ben, um dos monumentos mais característicos de Londres, passará a se chamar Torre Elizabeth a partir desta quarta-feira em uma homenagem à rainha britânica, que recentemente celebrou seus 60 anos de trono. Em uma cerimônia ao pé da agora Torre Elizabeth, situada em um dos lados do Palácio de Westminster, o presidente da Câmera dos Comuns, o conservador John Bercow, oficializou o monumento com o nome da soberana britânica, de 86 anos.

A Tower Clock, popularmente conhecida como Big Ben, teve seu nome trocado para Torre Elizabeth
A Tower Clock, popularmente conhecida como Big Ben, teve seu nome trocado para Torre Elizabeth
Foto: AP

"A rainha é uma das figuras públicas mais respeitadas do mundo. Ela nos lembra que somos e o significado de ser britânico. É uma honra ver esta Torre do Relógio ser rebatizada em reconhecimento ao seu trabalho", assegurou Bercow durante a cerimônia. Apesar de ter sido rebatizada somente hoje, a decisão desta mudança estava aprovada pela maioria dos parlamentares da câmera dos Comuns desde o último mês de junho, época das celebrações do Jubileu de Diamante de Elizabeth II.

Anteriormente, a torre era conhecida popularmente como Big Ben por causa do grande sino, de 13 toneladas, que ficava no alto do monumento de 96 metros de altura. O autor da iniciativa da troca de nome do monumento foi o conservador Tobias Ellwood, que buscou apoios durante três meses entre os parlamentares para reconhecer o "longo e constante serviço de Elizabeth II ao país".

Neste ano, a torre londrina também chegou às capas dos principais jornais do Reino Unido por causa de uma inclinação de 0,26 graus, já que a parte mais alta do monumento registrou um deslocamento de 43,5 centímetros. Os estudos sobre o edifício, que foi comparado com a Torre de Pisa pela imprensa local, continuam em andamento a fim de determinar até que ponto o constante afundamento dos alicerces de Westminster em direção ao próximo rio Tâmisa representa um risco para a segurança da população.

O outro motivo de polêmica ao redor do monumento está relacionado a uma proposta de um deputado liberal-democrata, que queria que os turistas e visitantes passassem a pagar para ascender os 334 degraus que levam ao alto da torre. A ideia de John Turso era cobrar 18 euros de cada visitante para custear os 110 mil euros da manutenção anual da torre. O Parlamento, no entanto, não concordou com a proposta de cobrar pelas visitas ao verdadeiro "símbolo da democracia" britânica.

Atualmente, para visitar a Torre Elizabeth, que recebe cerca de 10 mil pessoas por ano, é necessário se inscrever em uma lista de espera que, em algumas ocasiões, pode alcançar até quatro meses./p>

EFE   
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