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Afeganistão fecha YouTube para evitar acesso a filme anti-Islã

12 set 2012 - 10h39
(atualizado às 11h31)
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O Afeganistão baniu o site YouTube nesta quarta-feira para evitar que os afegãos assistam a um filme insultuoso ao profeta Maomé produzido nos Estados Unidos, informou o Ministério das Comunicações afegão. O filme desencadeou protestos na Líbia e no Egito e resultou no assassinato do embaixador norte-americano na Líbia.

"Nós fomos orientados a fechar o YouTube para o público afegão até que o vídeo seja retirado", disse à Reuters o diretor geral de Tecnologia da Informação no ministério, Aimal Marjan. Em outras ocasiões, material e ações consideradas ofensivas ao islamismo desencadearam tumultos com mortos no Afeganistão.

O filme que gerou as manifestações e ataques anti-americanos na terça-feira no Egito e Líbia é dirigido por um israelense-americano que descreve o Islã como um "câncer", de acordo com o Wall Street Journal. O filme Innocence of Muslims ("A inocência dos muçulmanos"), foi dirigido e produzido por Sam Bacile, um corretor imobiliário israelense-americano de 54 anos, nativo do sul da Califórnia, que afirma que o Islã é "uma religião do ódio". "O Islã é um câncer", declarou Bacile ao Wall Street Journal.

Na terça-feira, manifestantes rasgaram uma bandeira americana em frente à embaixada dos Estados Unidos no Cairo, no Egito, em protesto contra o filme. Em Benghazi, na Líbia, um grupo armado atacou o consulado americano, ateou fogo ao prédio e matou o embaixador americano, além de outros três diplomatas.

Com informações da Reuters e AFP.

Fonte: Terra
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