Número 2 da Al-Qaeda no Iêmen morre em ataque do Exército
O número dois da rede terrorista Al-Qaeda na Península Arábica, Said al Shahri, morreu nesta segunda-feira em um ataque do exército iemenita na província de Hadramut, no leste do país, informou o Ministério da Defesa iemenita. Em um breve comunicado, a pasta informou que a operação das Forças Armadas iemenitas matou outros seis supostos combatentes da Al-Qaeda que acompanhavam Shahri.
O Ministério, que não precisou as circunstâncias do ataque, disse que a morte do dirigente da Al-Qaeda foi "um golpe doloroso aos remanescentes terroristas". Al Shahri é o ajudante do iemenita Nasser al Wahishi, o emir da Al-Qaeda na Península Arábica, desde o anúncio da fundação da organização no Iêmen, em 2009. O terrorista esteve preso em Guantánamo, de onde foi libertado em 2008, quando retornou para a Arábia Saudita e pouco depois para o Iêmen.
Em fevereiro de 2011, as autoridades iemenitas anunciaram a morte de Shahri em uma explosão acidental na província de Abian, mas a informação era falsa. Ontem, o presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, assegurou que as forças de segurança frustraram três atentados simultâneos com carros-bomba que a Al-Qaeda pretendia perpetrar na capital Sana e em outras duas cidades.
A Al-Qaeda aumentou sua atividade no Iêmen devido à situação de instabilidade que vive o país desde que em janeiro de 2011 eclodiu a revolta popular contra o então presidente, Ali Abdullah Saleh. Após Saleh ceder o poder em fevereiro passado a Hadi, que era o vice-presidente, o exército iemenita lançou uma operação militar no sul do país e conseguiu libertar as zonas controladas pela organização terrorista.