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Mundo

Clinton promete apoio à luta contra aids em Uganda

3 ago 2012 - 17h23
(atualizado às 18h15)
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A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta sexta-feira em Uganda, terceira parada de sua viagem pelo continente africano, que seu país dará apoio à luta contra o vírus HIV e a aids, cuja crescente taxa de contágio no país considerou preocupante.

Clinton fala na universidade Cheikh Anta Diop, em Dakar
Clinton fala na universidade Cheikh Anta Diop, em Dakar
Foto: AP

A chefe da diplomacia americana fez a declaração durante sua visita a várias ONGs locais que lutam contra a doença em Uganda, único país da África Subsaariana em que o número de infecções do vírus aumentou, em vez de diminuir.

Horas antes, a secretária de Estado havia ido a um ato de apresentação de aviões militares robotizados de vigilância que os Estados Unidos doaram a Uganda como parte de seu apoio à luta do governo ugandense contra os rebeldes do Exército de Resistência do Senhor (LRA, na sigla em inglês) e para tentar acabar com os radicais islâmicos do Al Shabab.

A Uganda fornece o maior número de soldados às Forças de Paz da União Africana na Somália (Amisom), que conta com 17 mil soldados. "Hillary se mostrou confiante de que os aviões Ravens, que são utilizados para vigiar as posições dos inimigos, não só para encontrar os terroristas de Al Shabab na Somália, mas também para capturar Joseph Kony (líder do LRA) e seu grupo", assegura um comunicado emitido hoje pela Presidência de Uganda.

A secretária de Estado, que realiza uma viagem por sete países da África, passará duas noites em Campala, depois de ter aterrissado na capital de Uganda ontem e visitar hoje durante algumas horas o Sudão do Sul, a nação mais jovem do mundo, onde se reuniu com o presidente do país, Salva Kiir.

Após sua reunião com Kiir, Hillary voltou a Uganda nesta sexta-feira e se reuniu com o presidente ugandense, Yoweri Museveni. Amanhã a representante americana partirá rumo ao Quênia.Embora até o momento não se tenha informações de quais foram os temas de conversa entre Hillary e Museveni, previa-se que abordassem, além da questão da aids, o conflito no leste da República Democrática do Congo (RDC), que acusa a vizinha Ruanda de ajudar os rebeldes do grupo M23; e a força da China na África.

Hillary aterrissou na terça-feira em Dacar, para o início de uma viagem de 11 dias pela África que inclui Senegal, Uganda, Quênia, Malauí, África do Sul e Sudão do Sul.

EFE   
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